segunda-feira, 18 de julho de 2011

NASA faz acordo com empresa para lançar foguete tripulado




A agência espacial americana, NASA, anunciou nesta segunda-feira a realização de um acordo com a empresa United Launch Alliance (ULA), que objetiva encontrar uma maneira de utilizar o foguete Atlas V para lançar astronautas à Estação Espacial Internacional (ISS).
A ULA é uma empresa conjunta da Boeing e Lockheed Martin, que projeta foguetes para as missões dos Estados Unidos ao espaço.
O acordo foi revelado num momento em que o ônibus espacial Atlantis está prestes à regressar da ISS à Terra, na terça-feira, em sua última viagem após três décadas de voos espaciais.
A NASA estima que levará ao menos quatro anos até que os Estados Unidos possam transportar seus astronautas à ISS em outro veículo, após a parceria com o foguete russo Soyez.
"A parceria com a ULA poderia acelerar o desenvolvimento de um sistema de transporte de tripulação comercial para a ISS, permitindo à NASA concentrar seus recursos numa exploração mais além da órbita baixa da Terra", disse o diretor da NASA, Charles Bolden.


Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5248924-EI301,00-NASA+faz+acordo+com+empresa+para+lancar+foguete+tripulado.html

Rússia lança radiotelescópio espacial


Radiotelescópio espacial
A Rússia lançou na madrugada de hoje o radiotelescópio espacial Spectrum-R, ou Spektr-R, resultado de uma colaboração internacional de mais de 20 países.
O principal objetivo da missão Spektr-R será estudar a estrutura e a dinâmica das fontes de rádio, dentro e fora da Via Láctea.
Os cientistas esperam aprender mais sobre alguns dos problemas fundamentais da astrofísica e da cosmologia, incluindo a estrutura das galáxias, formação das estrelas, buracos negros, matéria escura e sobre o espaço interestelar.
Telescópio maior do que a Terra
A colocação de um radiotelescópio no espaço permitirá a criação de um gigantesco telescópio virtual, graças à conjunção da antena no espaço com as antenas dos radiotelescópios terrestres.
Devido aos longos comprimentos de onda das ondas de rádio, os refletores dos radiotelescópios devem ser muito grandes para concentrar as ondas em uma boa resolução. Isto é especialmente importante para identificar fontes ocultas, com emissões muito fracas, nas profundezas do Universo.
Uma rede de formada por radiotelescópios baseados no espaço e na terra poderá funcionar como um coletor gigantesco único, maior do que a própria Terra, chegando a uma clareza de sinais sem precedentes.
Essa super rede será formada com a integração do Spektr-R aos telescópios terrestres na Austrália, Chile, China, Europa, Índia, Japão, Coréia, México, Rússia, África do Sul, Ucrânia e EUA.
Radiotelescópio internacional
O Spektr-R possui uma antena principal de 10 metros, capaz de trabalhar em quatro diferentes faixas de ondas de rádio - o radiotelescópio espacial consegue "ouvir" as fontes cósmicas em duas frequências simultaneamente.
O programa inclui cientistas de mais de 20 países. A Rússia forneceu o satélite, a maioria do hardware on-board, a integração do interferômetro e realizou todos os testes pré-lançamento.
O receptor de 92 centímetros foi construído na Índia, o receptor de 18 cm na Austrália, o receptor 1,35 centímetro na Finlândia e o "relógio" de rubídio na Suíça.

sábado, 16 de julho de 2011

Conheça o que o ônibus espacial melhorou na vida das pessoas



Feitos vão de coração artificial a lubrificantes ecológicos. Frota será aposentada após a missão do Atlantis.

Quando o ônibus espacial Atlantis retornar à Terra na próxima semana irá direto para o museu -- ele e toda a frota da Nasa, que inclui ainda o Discovery e o Endeavour. Para o governo americano, as naves de 30 anos de idade custam muito caro para o que fazem e uma nova geração de transportadores precisa ser desenvolvida. 
Para se despedir da frota, o G1 preparou uma lista com alguns dos avanços surgidos no programa de ônibus espaciais que fazem parte do dia-a-dia das pessoas:

O Atlantis

O quarto ônibus espacial da Nasa está em operação há 26 anos e é responsável por alguns dos grandes marcos do programa americano: ele lançou o telescópio espacial de raios gama Compton e as sondas Magellan para Vênus e Galileo para Júpiter. A nave também foi a primeira americana a acoplar com a estação espacial russa Mir, para onde fez sete voos consecutivos, entre 1995 e 1997.Em 2009, o Atlantis fez a última missão de reparos prevista para o telescópio espacial Hubble, que permitiu que o observatório orbital, que estava definhando na época, pudesse ter sua expectativa de vida estendida para até 2014.

Após a aposentadoria, o Atlantis será a único que continuará na Flórida, em exibição no complexo de visitantes do Centro Espacial Kennedy. O Discovery será enviado ao Museu Smithsonian na capital americana, Washington DC, no lugar do protótipo Enterprise, que nunca foi ao espaço e será transferido para Nova York. O Endeavour irá ao Centro de Ciência da Califórnia, em Los Angeles.
Fonte: http://g1.globo.com

terça-feira, 12 de julho de 2011

"Crianças de hoje caminharão em Marte", diz diretor da Nasa



O diretor da Nasa (agência espacial americana), Charles Bolden, reiterou nesta terça-feira que o fim da era dos ônibus espaciais não significa o fim das viagens tripuladas ao espaço e destacou que "as crianças de hoje caminharão em Marte".

Bolden discursou à Comissão de Ciência, Espaço e Tecnologia da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, cujos membros foram muito críticos com a agência espacial americana, e em particular com seu diretor, por não ter preparado um veículo para substituir os ônibus espaciais.
O presidente da comissão, o republicano Ralph Hall, lembrou que a audiência foi convocada há meses para que Bolden falasse sobre os custos, as capacidades, o programa de desenvolvimento e como seria o novo veículo espacial.
No entanto, nove meses depois de o presidente americano, Barack Obama, assinar a lei de autorização de verbas para a Nasa, que incluía cláusulas para selecionar a próxima nave tripulada e o sistema de lançamento, Bolden não anunciou em que veículo os Estados Unidos trabalharão.
Hall considerou o silêncio da Nasa um "insulto" para os membros da comissão e uma "vergonha" para os que querem "preservar", "proteger" e "defender" a liderança dos Estados Unidos na prospecção espacial.
"Estamos vendo a Nasa pagar, por viagens à estação espacial, países que poderiam não ter em mente os melhores interesses dos Estados Unidos", ironizou Hall.
Os astronautas americanos que viajarem a partir de agora à ISS terão de fazê-lo a bordo das naves russas Soyuz. Por isso, terão de pagar mais de US$ 40 milhões. Além disso, cada viagem poderá ter no máximo dois americanos.
Bolden defendeu que o fim da era dos ônibus espaciais não representa o fim da prospecção espacial americana. Pelo contrário, segundo ele, a Nasa pretende alcançar um asteroide até 2025 e liderar uma missão tripulada a Marte até 2030.
"As crianças de hoje não voarão nos ônibus espaciais, mas caminharão em Marte", declarou o diretor da Nasa.

Astronautas da ISS completam caminhada espacial


                          O astronauta Ronald Garan durante caminhada espacial (Foto: Nasa/AP)

Os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) Michael Fossum e Ronald Garan completaram às 16h53 (horário de Brasília) desta terça-feira (12) uma caminhada espacial de seis horas e meia para fazer manutenções na plataforma orbital.
A saída foi realizada com apoio da tripulação do Atlantis, que não deve fazer nenhuma caminhada nesta missão. A última atividade externa feita pelo programa de ônibus espaciais da Nasa ocorreu em maio, pela equipe do Endeavour.
A dupla instalou um experimento no robô espacial Dextre para reabastecimento de satélites e fez manutenções gerais na estação. Esta foi a sétima caminhada espacial de Fossum, a quarta de Garan, a 160ª da ISS e a 249ª feita por astronautas americanos.
Normalmente as saídas ao espaço são feitas pela tripulação dos ônibus espaciais, sempre que há um na estação. Dessa vez, no entanto, faltou pessoal. O Atlantis decolou com quatro astronautas a bordo, em vez dos seis ou sete que voam normalmente. Isso porque não há nenhuma outra nave americana em operação para ser acionada para fazer um eventual resgate. Se houver algum problema na missão, os quatro devem ficar a bordo da ISS e voltarão à Terra com as naves russas Soyuz, um por vez, ao longo de um ano.
O Atlantis levou quatro toneladas de suprimentos para a estação espacial -- o suficiente para mais de um ano.

Esta missão é a última do Atlantis, da frota dos ônibus espaciais e da Nasa. Não há previsão de quando ocorrerá outro voo tripulado em um veículo da agência.
A decisão de aposentar a frota veio após o desastre com o Columbia. A orientação do então governo Bush era finalizar ISS, aposentar a frota até 2010 e desenvolver uma nave nova que deveria estar em operação em 2014.
De lá para cá, o governo Obama confirmou a aposentadoria do programa, mas permitiu um ano a mais de voos, até 2011. As operações na ISS foram estendidas até pelo menos 2020. E o programa de naves da administração Bush, o projeto Constellation, foi cancelado. Em seu lugar, o atual presidente ordenou que a parte de desenvolvimento e construção de espaçonaves fosse delegada à iniciativa privada, enquanto a Nasa se dedicaria a pensar as próximas fronteiras da exploração espacial.
“Vamos começar a estender as fronteiras que temos para que não fiquemos fazendo a mesma coisa repetidamente. Vamos pensar sobre qual é o próximo horizonte. Qual é a nova fronteira? Mas para fazer isso, vamos precisar de avanços tecnológicos que ainda não temos”, disse Obama em uma entrevista com usuários do Twitter.
O presidente americano afirmou que a “nova fronteira” pode ser Marte e que, para chegar lá, “um asteroide é um bom ‘pit stop’”.

O Atlantis
A nave leva quatro astronautas experientes: o comandante Christopher Ferguson, em sua terceira missão; o piloto Doug Hurley, em sua segunda; e os especialistas de missão Sandy Magnus e Rex Walheim, ambos com três missões cada.
O quarto ônibus espacial da Nasa está em operação há 26 anos e é responsável por alguns dos grandes marcos do programa americano: ele lançou o telescópio espacial de raios gama Compton e as sondas Magellan para Vênus e Galileo para Júpiter.
A nave também foi a primeira americana a acoplar com a estação espacial russa Mir, para onde fez sete voos consecutivos, entre 1995 e 1997.
Brasão da missão com a letra grega
ômega simboliza o fim do programa do
ônibus espacial.(Foto:NASA/Divulgação)
Em 2009, o Atlantis fez a última missão de reparos prevista para o telescópio espacial Hubble, que permitiu que o observatório orbital, que estava definhando na época, pudesse ter sua expectativa de vida estendida para até 2014.
No voo seguinte, ele bateu o recorde do Discovery de menor número de problemas técnicos em uma missão: 54. Em 2010, bateu seu próprio recorde e baixou o número para 46.
A missão de 2010 estava prevista para ser a aposentadoria oficial do ônibus espacial. A atual era apenas uma missão de stand-by que seria usada para caso de necessidade de resgate do Endeavour, que, na época, estava previsto para fazer a missão final da frota. Com a decisão de tornar o voo de resgate em uma missão oficial, a nave foi recolocada em serviço.
Após a aposentadoria, o Atlantis será a único que continuará na Flórida, em exibição no complexo de visitantes do Centro Espacial Kennedy. O Discovery será enviado ao Museu Smithsonian na capital americana, Washington DC, no lugar do protótipo Enterprise, que nunca foi ao espaço e será transferido para Nova York. O Endeavour irá ao Centro de Ciência da Califórnia, em Los Angeles.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O próximo passo da exploração espacial

O Multi-Purpose Crew Vehicle (MPCV), apresentado em 05/2011. // Crédito: Lockheed Martin
O programa dos ônibus espaciais, iniciado na década de 1960, está prestes a ser encerrado. A Agência Espacial Norte-Americana tinha o plano de voltar à Lua com o programa Constellation, mas ele foi cancelado por Barack Obama no final de 2010. No entanto, a Nasa já trabalhava na construção de um veículo de transporte de astronautas para esse último programa espacial. O Orion ou veículo multi-propósito tripulado (MPCV) – como foi renomeado – , é construído pela empresa Lockheed Martin e foi apresentado em maio desse ano como a solução para as viagens espaciais tripuladas.

O MPCV foi desenhado para ir além das distâncias percorridas pelos ônibus espaciais, capazes de explorar apenas a órbita próxima da Terra, um perímetro que vai de 160 a 2 mil quilômetros da superfície de nosso planeta. O novo veículo, desenvolvido principalmente para transportar astronautas até a Estação Espacial Internacional, poderia ser usado para viagens bem maiores, como chegar à Marte. Seu primeiro teste está programado para acontecer em 2013; e o primeiro voo tripulado poderá ser em 2016.

Agora o veículo é avaliado nas instalações de testes verticais da Lockheed Martin, no estado do Colorado (EUA) para que os desenvolvedores chequem se ele vai aguentar as drásticas condições espaciais mais afastadas da Terra. Em um comunicado à imprensa, a empresa afirma que o veículo apresenta uma solução à exploração espacial dentro do orçamento atual.
O MPCV seria levado ao espaço pelo veículo de lançamento Ares I. Com o fim do programa Constellation, será impelido pelo Sistema de Lançamento Espacial (SLS), em desenvolvimento pela NASA. O SLS é criado a partir de uma junção dos Ares I e V e aproveitando elementos do sistema de lançamento dos ônibus espaciais.


Assista ao vídeo (em inglês) sobre o veículo:




Fonte: http://revistagalileu.globo.com

Último voo da Atlantis. A NASA pode entrar em declínio sem os vaivéns

A falta de novas missões e a redução de pessoal está a levar a um êxodo de cérebros do programa espacial americano


A NASA lança hoje o seu último vaivém espacial - encerrando um período de 30 anos durante os quais vastas equipas de cientistas e engenheiros criativos colocaram em órbita naves espaciais com asas - ao mesmo tempo que enfrenta aquilo que poderá ser um grande desafio: uma debandada de cérebros que ameaça minar não só a segurança como os planos futuros da agência espacial.

Os especialistas do espaço dizem que é frequente ver os melhores e mais brilhantes a sair assim que as linhas de produção de foguetões ficam marcadas para extinção, o que desmoraliza e cria ameaças invisíveis. Chamam-lhe efeito "Equipa-B".

"Os bons começam a ver o fim a aproximar-se e vão-se embora", explica Albert D. Wheelon, antigo executivo aeroespacial e funcionário da CIA. "Ficam os de segunda linha."

A NASA reconhece o efeito e os perigos inerentes, tendo tomado várias medidas, incluindo bónus de retenção para os funcionários mais dotados, novas regalias como benefícios de viagens e mais exercícios de segurança. Com os cortes e as demissões verificados nos últimos anos, a força de trabalho directamente relacionada com o vaivém desceu de 17 mil para 7 mil pessoas.

"A redução do número de efectivos foi bem gerida e alcançou um nível de risco aceitável", comentou Joseph W. Dyer, vice-almirante reformado da Marinha e presidente do Aerospace Safety Advisory Panel (Painel Consultivo da Segurança Aeroespacial) da National Aeronautics and Space Administration (NASA). Depois de um início lento, "a NASA e os seus parceiros da indústria fizeram um trabalho excelente" no que diz respeito ao planeamento da reforma do vaivém, referiu. Embora reconheça que "há um risco acrescido sempre que se reduz o número de efectivos."

Ninguém prevê problemas para o voo do Atlantis, o 135.o e último lançamento no âmbito do programa dos vaivéns espaciais, que hoje tem lugar no Kennedy Space Center, na Florida, perante, estima-se, um milhão de espectadores.

Depois disso, não se antecipam grandes momentos de glória. A NASA viu-se obrigada a cancelar as grandes missões, aquelas que captam a atenção do público e atraem os grandes talentos, e no interior da agência as frustrações já começaram a surgir à superfície. Não só o programa de vaivéns foi abandonado como também o da Constellation, que iria levar os americanos de novo à Lua. Os astronautas têm vindo a abandonar a agência a um ritmo constante.


Fonte: http://www.ionline.pt

Sucessor do telescópio espacial Hubble pode ser cancelado

Seis segmentos das lentes primárias do telescópio, antes de serem submetidos a testes criogénicos (David Higginbotham/NASA)
O sucessor do telescópio espacial Hubble arrisca-se a nunca sair do planeta Terra. E a culpa não será da falta de vaivéns, mas sim dos cortes no orçamento da NASA: uma subcomissão da Câmara dos Representantes aprovou ontem, numa votação prévia (voto oral) uma lei orçamental que não atribui nem um cêntimo ao Telescópio Espacial James Webb — o sucessor do Hubble.



Este telescópio foi concebido na década de 1990 e é o mais importante projecto de astronomia da NASA. Inicialmente, devia ser lançado em 2014 — mas tem sofrido enormes atrasos e derrapagens orçamentais. Uma auditoria externa feita no ano passado concluíu que o James Webb, que devia custar 5100 milhões de dólares, iria custar entre 6200 e 6800 milhões, e que nunca poderia ir para o espaço antes de 2018. E mais: para ser terminado, a NASA teria de fazer reforços orçamentais no valor de 200 milhões de dólares anuais.

O cancelamento, diz o site de notícias da revista "Science" (Science Insider), não era visto como uma possibilidade real, visto que a agência espacial já investiu 3000 milhões de dólares no telescópio.
O observatório deveria ser colocado num ponto neutro de gravidade, em órbita à volta do Sol, a 1,5 milhões de quilómetros de distância da Terra. Ainda na semana passada a NASA anunciou que estava terminada a fase de polimento de todos os segmentos das lentes do telescópio, que tem 6,5 metros de diâmetro. Mas ainda não foram anunciados calendários para fazer testes, nem para o lançamento do telescópio (que seria feito com foguetões, num processo automatizado, e não com astronautas).

Mas as duras negociações entre republicanos e democratas sobre o orçamento e os cortes tornaram de repente concebível que o telescópio fosse cancelado, no âmbito dos cortes defendidos pelos congressistas no orçamento para a NASA proposto pelo Presidente Barack Obama, que se aproxima dos 2000 milhões de dólares. A proposta dos congressistas é de um orçamento total para a agência de 16,8 mil milhões de dólares.

A comunidade científica ficou horrorizada: cancelar o telescópio espacial James Webb “teria um profundo impacto na astrofísica que se prolongaria no futuro e ameaçaria a liderança dos EUA nas ciências do espaço”, disse ao jornal "The New York Times" Matt Mountain, director do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial, que se dedica ao estudo das imagens do Hubble e passaria a gerir o novo telescópio. “Seria um desastre sem qualificação para a cosmologia”, comentou Tod Lauer, astrónomo no Observatório Óptico Nacional em Tucson ao mesmo jornal. “Após duas décadas a puxar o Hubble até aos seus limites, e a revolucionar a astronomia, o próximo passo seria fazer as malas e ir embora.”

Para que o telescópio espacial James Webb seja definitivamente arrancado dos céus — com ele os cientistas esperam de facto ver até ao princípio do Universo e do tempo, e com imagens a cores —, esta proposta ainda terá de ultrapassar vários obstáculos. Tem de ser aprovada por toda a subcomissão, pelo Congresso e pelo Senado e, finalmente, o Presidente Barack Obama tem de aceitar colocar-lhe a sua assinatura. Mas alguns democratas no painel votaram contra o telescópio — o que não é um bom augúrio para o seu futuro neste tempo de cortes.



Fonte: http://www.publico.pt



Câmera com 1 bilhão de pixels examinará a Via Láctea



A maior câmera digital criada para uma missão espacial, com 1 bilhão de pixels de resolução, foi criada pela Agência Espacial Europeia (ESA) para examinar a Via Láctea, informou nesta quarta-feira (6) a agência em comunicado. 

Para isso, a ESA precisou encaixar 106 dispositivos eletrônicos que formam um olho supersensível com o qual podem detectar estrelas cuja luminosidade é 1 milhão de vezes inferior ao que o olho humano pode perceber da terra.

Cientistas trabalham na maior câmera digital criada para uma missão espacial (Foto: Divulgação)
“Enquanto a vista humana pode ver milhares de estrelas em uma noite limpa, a operação traçará um mapa com bilhões de estrelas dentro da Via Láctea e galáxias vizinhas em cinco anos”, revelou a ESA. O projeto terá início em 2013. Apesar do rastreamento do espaço, a câmara classificará apenas 1% das estrelas da Via Láctea.

Por meio do projeto, se determinará o brilho e as características espectrais dos astros, além de suas posições e seus movimentos tridimensionais. O novo mapa elaborado pela agência espacial ajudará a classificar, além das estrelas, outros corpos celestes do Sistema Solar, além de galáxias mais distantes e quasares (fontes de energia eletromagnéticas).



Fonte: g1.globo.com

Ratos testarão regeneração óssea no espaço

Ratos serão enviados ao espaço para testar vacina contra perda óssea

Um grupo de 30 ratos entrará para a história nesta sexta-feira, 8 de julho, ao decolar para o último voo do programa de ônibus espaciais da NASA.

Enquanto a maior parte do mundo e da comunidade astronômica estará atenta à nave Atlantis, que encerra um programa iniciado há 30 anos, um consórcio internacional de pesquisadores estará mais interessado nos pequenos roedores a bordo.

Os ratos serão usados para testar uma nova terapia para regeneração de ossos no espaço, uma injeção que inibiria a perda óssea e teria aplicações tanto em futuras viagens espaciais como também em Terra, ajudando casos de osteoporose ou fragilidade nos ossos.

Há tempos sabe-se que os astronautas perdem muita estrutura óssea em suas viagens. A perda de massa é tão grande que chega a ser 10 vezes maior entre astronautas do que em mulheres pós-menopausa – o grupo que mais apresenta osteoporose. Isso ocorre porque, na Terra, os ossos são constantemente puxados e empurrados pelos músculos, que funcionam contra a força da gravidade. Essas forças mecânicas são essenciais para a preservação da massa óssea. No espaço, no entanto, elas são muito mais fracas pela ausência de gravidade (ou ambientes com apenas micro gravidade).

Por isso, caso os Estados Unidos queiram concretizar seus planos de uma missão tripulada a Marte, será preciso impedir essa perda. Pensando nisso, o Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, investiu no projeto do consórcio formado pelo Centro Médico Beth Israel Deaconess (BIDMC), a Amgen, Inc., a Universidade da Califórnia, a BioServe Space Technologies e a Universidade da Carolina do Norte.

Os cientistas irão examinar se o uso de um anticorpo pode levar ao ganho de massa óssea. Esse anticorpo bloqueia a ação de uma proteína chamada sclerosin, cuja molécula funciona como forte inibidor de formação óssea.

Metade dos 30 ratos receberá uma injeção antes do embarque, contendo o anticorpo. A outra metade recebera uma dose de placebo. Após 12 dias no espaço, os cientistas irão analisar os resultados. Os animais permanecerão dentro do Módulo Comercial Biomédico (CBTM-3).



Fonte: gamevicio.com.br

Tempestade em Saturno tem raios 10 mil vezes mais fortes que os da Terra

Mancha branca começou a se formar em dezembro. Evento é raro e acontece uma vez a cada 30 anos terrestres.



Observações feitas com a sonda espacial Cassini e com telescópios terrestres mostram que uma grande tempestade na atmosfera de Saturno tem mais de dez raios por segundo, cada um deles 10 mil vezes mais fortes do que os vistos na Terra, de acordo com resultados de dois trabalhos independentes apresentados nesta quarta-feira (6) na revista científica “Nature”. 


Tempestades são comuns na atmosfera do gigante planeta gasoso, tanto quanto na Terra. Elas duram de alguns dias a muitos meses e cobrem uma área média de cerca de 2 mil quilômetros. Mas eventos tão grandes como o analisado agora são chamados de “Grandes Manchas Brancas” e são mais raros: acontecem cerca de uma vez por ano de Saturno – o que equivale a 29,5 anos terrestres.

Essa tempestade começou a surgir em dezembro de 2010 e passou de 10 mil quilômetros de área. Ela é a mais intensa observada até agora pelos astrônomos. Os pesquisadores acreditam que eventos do tipo podem se formar com a mudança de estações no planeta.

Os trabalhos também mostram que os ventos da alta atmosfera de Saturno são fortes o suficiente para não mudarem de direção, mesmo com a enorme tempestade atravessando o planeta. Segundo os cientistas, isso indica que eles são parecidos com os que são observados no vizinho Júpiter.



Fonte: g1.globo.com

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Equipe do Atlantes chega na Flórida para lançamento


No 4 de julho, os 4 astronautas chegaram ao Centro Espacial Kennedy para a ultima viagem do ônibus espaciail Atlantis.
A decolagem do vôo final do programa de ônibus espaciais, STS-135, uma missão de 12 dias à Estação Espacial Internacional. O lançamento esta marcada para o dia 8 de julho. Atlantis levará uma tripulação de quatro tripulantes:. Comandante Chris Ferguson, o piloto Doug Hurley, e especialistas da missão Sandy Magnus e Rex Walheim.


Equipe da missão

Imagem acima:  astronautas Chris Ferguson (centro direita), comandante; Doug Hurley (centro esquerda), piloto; Rex Walheim e Sandy Magnus, ambos os especialistas da missão. Imagem de crédito: NASA 


Fonte: www.nasa.gov/mission_pages

sábado, 2 de julho de 2011

Astronautas abandonam estação para evitar choque com lixo espacial



Os seis tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) foram obrigados a evacuar a estação e buscar abrigo em duas naves de resgate nesta terça-feira (28). O motivo foi o risco de uma grande quantidade de lixo espacial se chocar com a estação.

Os astronautas evacuaram a estação 18 minutos antes de o detrito passar a cerca de 250 metros da estação, e retornaram a suas atividades depois de cerca de meia hora. “Havia um pedaço de detrito espacial que chegou próximo da estação e nós não tomamos conhecimento dele a tempo de realizar uma manobra", explica Stephanie Schierholz, porta-voz da Nasa, a agência espacial americana.

Detritos espaciais são objetos que se encontram em órbita ao redor da Terra, mas não desempenham nenhuma função útil – partes de naves espaciais ou satélites desativados. Segundo a porta-voz da Nasa, os detritos são monitorados pela tripulação, mas por motivo de segurança, os astronautas são evacuados quando algum pedaço de lixo se aproxima. Em março de 2009, os tripulantes também foram forçados a evacuar devido à proximidade de lixo espacial.

A Estação Espacial Internacional está em órbita desde 1998, e é mantida por 16 países. Atualmente, a tripulação é composta por três astronautas russos, dois americanos e um japonês.



Fonte: gamevicio.com.br

O Mecânica já avia falado sobre lixo espacial e o que a NASA estava pretendendo fazer a respeito desses restos de naves e satélites que orbitam o planeta terra mesmo não estando em funcionamento. Veja o artigo completo no link abaixo.
http://mecanicadouniverso.blogspot.com/2011/03/nasa-estuda-utilizacao-de-lasers-para.html



sexta-feira, 1 de julho de 2011

Vamos encontrar alienígenas em até 20 anos, diz astrônomo

O russo Andrei Finkelstein prevê ainda que os ETs tenham anatomia semelhante à humana



O astrônomo russo Andrei Finkelstein, diretor do Instituto de Astronomia Aplicada da Academia Russa de Ciências, afirmou que a humanidade terrestre vai encontrar civilizações alienígenas nos próximos 20 anos. Segundo ele, 10% dos planetas conhecidos são semelhantes à Terra, e se é possível encontrar água neles, então pode haver vida também. 

“A origem da vida é tão inevitável quanto a formação de átomos. Existe vida em outros planetas, e nós vamos encontrá-las dentro de 20 anos”, declarou ele em um fórum internacional em Moscou sobre a busca de vida extraterrestre.



Em relação à aparência dos alienígenas, o astrônomo disse que é mais provável que eles sejam semelhantes aos seres humanos, com dois braços, duas pernas e uma cabeça. “Eles podem ter cor de pele diferente, mas isso nós também temos”, disse ele.

O instituto dirigido por Finkelstein executa um programa lançado nos anos 1960, no auge da corrida espacial durante a Guerra Fria, para monitorar e distribuir sinais de rádio no espaço. “O tempo todo nós temos estado em busca de civilizações extraterrestres, à espera principalmente de mensagens vindas do espaço, e não o contrário.”, completou.
 



Fonte: revistagalileu.globo.com



Rochas podem conter restos fossilizados de vida em Marte

por Venâncio Neto


A idéia de que já tenha existido vida em Marte já é um assunto muito falado nos últimos anos, mesmo que algumas pessoas digam que possa ser uma afirmação ridícula, a sérios estudos sobre tal assunto e a vida fora da Terra deve  ser  levado a sério.
É possível que estejamos cada vez mais perto de saber se realmente estamos ou não sozinhos nesse infinito universo. As principais hipóteses dão de que a vida possa ter vindo por meio de meteoritos e aqui tenha evoluído. Como já disse o físico Stephen Hawking, a vida extra terrestre pode ir dês de seres evoluídos a uma simples gosma que escorre em uma pedra.

Mas se já existiu vida no planeta vermelho, o que pode ter acontecido? Para onde eles foram? Onde estão as provas? 

E é atrais dessas provas que pesquisadores norte americanos já encontraram rochas que podem conter restos de vida fossilizados.
Foram usados métodos para identificar aquilo que poderá ser vida fossilizada em rochas marcianas com quatro milhões de anos. A curiosidade dos cientistas foi provocada pela descoberta de carbonatos em rochas Marcianas. Um tipo de mineral que surge por causa de restos fossilizados de seres vivos.
 A equipe, coordenada por um cientista do Instituto para Busca de Inteligência Extraterrestre (Seti, na sigla em inglês), da Califórnia, acredita que os mesmos processos  que preservaram as evidências de vida na Terra podem ter ocorrido em Marte.

Se for comprovada que já existiu vida Marciana a milhões de anos atrais, acredito que seria de fato mais um assunto para os conspiracionístas e de certa forma poderia ate mesmo abalar a crença e religião de alguns. 
Só nos resta esperar, pois será apenas uma questão de tempo.

Mecânica do Universo

Stephen Hawking: 'Eles não são nossos amigos


           Cientista volta a apontar perigo de contato com alienígenas que poderiam nos exterminar. 





Ninguém dúvida de que num universo de magnitudes desproporcionais exista vida além da Terra. Mas há uma pergunta que ainda não se pôde responder de modo uniforme: Como será essa forma de vida? O prestigioso e ao mesmo tempo polêmico físico inglês Stephen Hawking pôs o dedo na ferida há um ano ao levantar a voz de alarme sobre os constantes sinais de nossa existência que estamos mandando ao espaço em busca do contato extraterrestre [Veja Stephen Hawking agita Comunidade Ufológica Brasileira e Mundial após afirmações sobre vida alienígena].

A teoria de Hawking baseia-se na lógica matemática que sempre regeu seu cérebro. "Os extraterrestres que recebam nosso sinal, ou não dispõem da tecnologia suficiente para nos responder, ou têm uma muito superior que lhes permitirá vir até aqui". E se essa civilização alienígena que tanto chamamos for hostil? O físico afirma que melhor do que enviar sinais, o que deveríamos fazer é nos esconder. Hawking alerta de que pode ser produzido o mesmo efeito de quando os espanhóis chegaram a América em 1492. Uma civilização mais desenvolvidainutiliza e acaba com os recursos de outra em menor grau de desenvolvimento que, inclusive, pode ser levada a seu desaparecimento. 

No mês passado, Hawking voltou ao ônus em uma entrevista publicada pelo The Guardian na qual fez questão de salientar que "a noção de vida extraterrestre é real, mas perigosa". Esta teoria espaço-apocalíptica ganhou críticas entra a comunidade científica ao longo dos últimos meses. "Se os alienígenas quisessem conquistar nosso planeta já poderiam tê-lo feito nos últimos 4.500 milhões de anos", afirmou Paul Davies, cientista do projeto Search for Extraterrestrial Intelligence [Busca por Inteligência Extraterrestre, SETI].

"Qualquer coisa que nós tenhamos aqui, eles poderiam encontrar no lugar onde vivem. E no caso de que na Terra tenha algum recurso que não exista em seu planeta natal, seguramente há uma forma mais fácil do conseguir que a de vir aqui para nos invadir", disse Seth Shostak, também pesquisador do SETI. Por sua vez, David Morrison, diretor do centro de investigação espacial Ames da Agência Espacial Norte-American (NASA) é da mesma opinião, ainda que com reservas. "Se uma civilização consegue perdurar ao longo de centenas ou milhares de anos, é quase seguro que terá conseguido resolver os problemas que 
nós temos . Ou pelo menos assim espero". 

Indícios 

De momento, sendo bom ou não, a humanidade tem enviado uma boa série de indícios sobre sua presença por aqui. As duas sondas Voyager, uma das quais já navega fora de nosso Sistema Solar, levam consigo um disco de ouro com sons e imagens de nosso planeta. Além disso, o SETI encaminhou numerosos sinais à espera de que algum seja respondido, e isso sem contar os satélites e mecanismos artificiais que vagam pelo espaço depois de cumprir sua vida útil.

Os temores de Stephen Hawking diante da vida extraterreste viram-se refletidos no recente livro First Contact [Primeiro Contato, Simon & Schuster, 2011], obra de Marc Kaufman, diretor nacional do The Washington Post. Segundo escreve Kaufman, "no SETI supõe-se que qualquer civilização que tivéssemos a sorte de contatar seria inofensiva. Não há evidência de que isto seja verdadeiro ou falso, é somente o que eles crêem".

Enquanto isso, o físico britânico aproveita as páginas de First Contact para lançar uma nova justificativa de sua teoria: "Só temos que olhar para nós mesmos para ver como a vida inteligente pode ser convertida em algo que você não gostaria de encontrar".




Fonte: gamevicio.com.br