sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Imagem do dia: Tempestade gigante em Saturno

                    Sonda Cassini da NASA fotografa super-furacão no pólo norte do planeta





A sonda Cassini da NASA voltou a captar imagens dos fenómenos climáticos extremos que acontecem em Saturno. Desta vez, apresenta uma fotografia de uma super-tempestade no pólo norte do planeta. Foi captada há dois dias a uma distância de 361 mil quilómetros.  
Esta imagem é importante visto que até há pouco tempo aquela região saturniana era muito difícil de observar. O principal motivo residia no facto do planeta estar a passar pelo seu comprido inverno de 15 anos.
Só era possível detectar estes fenómenos através de raios infravermelhos. Em 2009, acabou o Inverno e a luz do Sol voltou a entrar na região, permitindo a observação desta tempestade, parecida à que os astrónomos descobriram há seis anos no polo sul.

Em 2006, a mesma sonda detectou uma tempestade com uma largura até dois terços a da Terra, no pólo sul do planeta. Essa foi a primeira vez que se observou um fenómeno semelhante aos furacões terrestres no Sistema Solar.
Os astrónomos pensam que estas tempestades se forma da mesma forma que furacões através do ar quente e húmido nas camadas baixas.

As Nuvens da Constelação Cygnus



Nuvens de gás e poeira se espalham através desse magnífico mosaico cobrindo um campo de visão de 12 x 12 graus dentro da constelação de Cygnus. A paisagem celeste colaborativa, é na verdade uma combinação de imagens de banda larga e de banda restrita com os dados apresentados utilizando a chamada paleta Hubble, e é ancorada pela brilhante e quente, estrela supergigante Deneb, localizado abaixo do centro perto da borda esquerda. A estrela alpha da constelação de Cygnus, Deneb, está no topo do asterismo conhecido como a Cruz do Norte e é vista perto do espaço escuro conhecido como o Saco de Carvão do Norte. Abaixo da estrela Deneb estão as reconhecíveis nebulosas da América do Norte e do Pelicano, a NGC 7000 e a IC 5070, respectivamente. Outra estrela supergigante vermelha, a Sadr, ou Gamma Cygni, está perto do centro do campo de visão um pouco acima das asas brilhantes da Nebulosa da Borboleta. Se você desenhar uma linha contínua para cima e para a direita irá encontrar a nebulosa mais compacta, conhecida como Nebulosa Crescente e finalmente chegará à Nebulosa da Tulipa, perto do topo da imagem. A maior parte dessas complexas nebulosidades está localizada a aproximadamente 2000 anos-luz de distância da Terra. Juntamente com o Sol, elas se localizam no braço espiral de Orion da nossa galáxia, a Via Láctea.

EUA planejavam detonar bomba atômica na Lua



Muita gente conhece a famosa Guerra Fria que ocorreu logo após a segunda guerra determinando a luta entre EUA e União Soviética ou então Capitalismo X Socialismo, o EUA ganhou quando “enviaram astronautas para lua” (eles dizem) e uma série de coisas que ajudou o capitalismo a ganhar, mas não vamos entrar muito em detalhes para nãofugir do foco desse artigo.

Pouca gente sabe que de acordo com uma reportagem publicada pelo jornal The Telegraph, os americanos planejavam explodir bombas atômicas na Lua como forma de intimidar a União Soviética durante a Guerra Fria. Entre as pessoas que colaboraram com cálculos avaliados pelo governo americano estava o astrônomo Carl Sagan que, na época, era bastante jovem.

Soa meio louca essa idéia de explodir bomba atômica na lua, depois que foi usado a bomba nuclear no Japão já deveríamos ter deixado de fabricar não é?

Mas como sempre o homem é ignorante, mas por que não explodiram?

Não tinha tecnologia suficiente?

Não sabemos, mas o que dizem é que os militares abandonaram essa idéia, que deveria ter acontecido em 1959, por temer os efeitos colaterais que a Terra poderia sofrer no caso de algo dar errado.

Então por que tiveram essa ideia?

De acordo com o físico Leonard Reiffe, que teria participado do "Projeto A119", como era conhecido, esse plano daria aos Estados Unidos o ânimo que precisavam depois de terem visto os adversários colocarem em órbita o primeiro satélite artificial do mundo, em 1957.

Qual a prova que existe disso tudo?

Há documentos secretos que comprovam a existência do plano, eles foram mantidos em segredo por quase 45 anos e os EUA nunca confirmou formalmente o seu envolvimento nesse estudo.

Em vez de explodir bombas na Lua, o país resolveu, então, apostar na corrida espacial contra a União Soviética, o que levou os Estados Unidos a enviarem o “primeiro ser humano” para a Lua, em julho de 1969. O que dissemos no começo.

Se realmente foi verdade como que eles pretendiam lançar a bomba na lua?

O jornal The Sun alega que, para a realização desse plano, os EUA usariam uma bomba atômica, pois a bomba de hidrogênio seria pesada demais.

Cientistas encontram petróleo no espaço

A Nebulosa Cabeça de Cavalo está sendo chamada pelos astrônomos de "refinaria cósmica". [Imagem: ESO]


Se o petróleo é razão de grandes disputas econômicas e, por vezes, até militares aqui na Terra, na nebulosa  apelidada de Cabeça de Cavalo as substâncias que compõem o “ouro negro” podem ser hiperabundantes.
É o que revela a pesquisa dos astrônomos do Instituto Max Planck, da Alemanha. Pela primeira vez, foram encontradas moléculas interestelares de C3H+, que integra a família dos hidrocarbonetos - partículas fundamentais na composição do petróleo. 
De acordo com o estudo, a nebulosa contém 200 vezes mais hidrocarbonetos do que a quantidade total de água em nosso planeta. A reserva fica na constelação de Órion e está a cerca de 1.400 anos-luz de distância da Terra (ou 26 milhões de anos de viagem da nave Voyager 1, a mais rápida da Terra).
Uma das explicações para os níveis “inesperadamente elevados” de hidrocarbonetos na nebulosa é a proximidade a uma estrela maciça, que brilha intensamente na região. O “petróleo” surge da fragmentação de moléculas gigantes, os hidrocarbonos policíclicos aromáticos(ou PAHs). Essas grandes partículas sofrem erosão com a radiação ultravioleta e se desintegram, criando uma grande quantidade de pequenos hidrocarbonetos.
A equipe fez um estudo químico completo da Nebulosa Cabeça do Cavalo, usando um radiotelescópio de 30 metros do Instituto de Radioastronomia Milimétrica, na Espanha. A descoberta confirma que a região é uma espécie de refinaria cósmica e pode ajudar a entender se esse tipo de óleo é realmente um composto fóssil ou tem origem mineral.
O que são nebulosas
Nebulosas são gigantescas nuvens de poeira, hidrogênio e plasma onde há formação de estrelas e, por tabela, de sistemas planetários. São formações astronômicas muito brilhantes e geralmente de fácil observação no céu, desde que com os instrumentos adequados.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Eclipse lunar ocorre hoje e será o último do ano




O eclipse lunar penumbral será o último eclipse do ano e ocorrerá nesta quarta-feira, 28 de novembro. O tipo de fenômeno será quase imperceptível. Ele poderá ser observado nas regiões árticas, grande parte da Ásia, na Europa, Austrália, Nova Zelândia, Havaí e também na África, com exceção do extremo oeste do continente. O fenômeno não será visível no Brasil.
Segundo o site Time and Date, o eclipse começará às 10h14, no horário de Brasília, e terá destaque por volta das 12h33, terminando às 14h51. O início do fenômeno não será visível a olho nu. Cerca de 30 minutos antes e depois do ápice do eclipse, uma luz acinzentada poderá ser vista ao longo da lua.
Os eclipses lunares podem ser totais, parciais ou penumbrais. No eclipse total, a Lua fica completamente encoberta pela sombra da Terra. Se não ficasse totalmente imersa, o eclipse seria parcial. Já o eclipse penumbral é quase imperceptível.

domingo, 25 de novembro de 2012

Imagem do Dia: Cascatas de Areia Escura em Marte


Essas feições podem até parecer árvores em Marte, mas não são. Grupos de listras na cor marrom escura têm sido fotografados pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter derretendo em dunas de areias rosadas cobertas com gelo claro. A imagem acima foi feita em Abril de 2008 perto do polo norte de Marte. Naquela época, a areia escura, localizada no interior das dunas de areia de Marte, tornavam-se cada vez mais visíveis à medida que o Sol da primavera derretia o gelo de dióxido de carbono que tem uma coloração mais clara. Quando esse derretimento acontecia perto do topo da duna, a areia escura podia cair em forma de cascata duna abaixo deixando para trás listras escuras na superfície, listras essas que numa primeira olhada podem parecer árvores localizadas na frente das regiões mais claras, mas sem gerar sombras. Objetos com até 25 centímetros de diâmetros podem ser observados nessa imagem que se espalha por aproximadamente 1 k. Imagens mais detalhadas de algumas partes dessa imagem mostram plumas, como a mostrada abaixo de uma avalanche registrada em Marte,  indicando que o deslizamento de areia estava ocorrendo até mesmo quando a imagem estava sendo feita.

Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap121125.html

Deserto de Danakil: conheça uma das paisagens mais bizarras da Terra



Gases tóxicos, lagos cheios de enxofre que fervem a 90°C, temperaturas altíssimas, areia movediça com ácido sulfúrico e vulcões fumegantes. A descrição do Deserto de Danakil, situado no nordeste da Etiópia, não é nem um pouco convidativa. Não é por menos que o local é conhecido como o “inferno na Terra”. Mas as fotos mostram que o inferno não é tão ruim assim. É lindo. E tem as paisagens mais bizarras do planeta.
É lá que fica a cratera vulcânica Dallol, pouco conhecida e raramente visitada – mas extraordinária. A paisagem única é formada por montanhas de sal e enxofre, gêiseres de gases venenosos e pequenas piscinas de ácidos coloridas.


Dallol é um dos lugares mais remotos da Terra e  poucas pessoas vivem lá, o que não é de se admirar. Afinal, quem gostaria de viver em um lugar tão perigoso como esse?
Além de tudo, Dallol detém atualmente o recorde da mais alta temperatura média para uma posição habitada na Terra, com temperatura anual média de 34°C.
As cores deslumbrantes vistas no local, como branco, amarelo, verde e vermelho, surgem devido à grande presença de enxofre, óxido de ferro, sal e outros minerais.

Embora seja muito perigoso, algumas pessoas sonham em conhecer o inferno terrestre e pagam caro por um tour. O passeio começa em Adis Abeba, a capital da Etiópia. De lá, é necessário pegar carona em uma caravana de camelos ou passar um dia inteiro viajando de carro.
Golpes políticos, revoltas, seca e fome na Etiópia colocaram Dallol fora do mapa por muito tempo. A área não era aberta à estrangeiros até 2001, e até hoje o local não é muito seguro. Quem visita a região ainda corre o perigo de virar refém de Ahmed Ela, a aldeia mais próxima ao vulcão.



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Curiosity encontra sinais de vida em Marte?



Uma análise detalhada do solo marciano pode trazer revelações surpreendentes… ou não: a NASA decidiu manter as informações em sigilo enquanto não tiver evidências sólidas que confirmem os resultados já obtidos.
Usando um laboratório portátil (chamado SAM) da sonda Curiosity, cientistas da NASA estão investigando a composição de uma amostra de solo coletada em Marte. Os dados chegam gradualmente e, nas palavras de John Grotzinger, o principal pesquisador da missão, “a equipe de ciência está ocupada ‘mastigando’ conforme eles vêm”.
Por que tanto segredo? Uma experiência anterior mostrou como a cautela é importante quando se trata de estudos cercados de especulações e expectativa: ao analisar uma amostra de ar no planeta vermelho, a equipe encontrou traços de metano (gás que pode ser produzido por organismos vivos e, assim, poderia indicar que houve vida em Marte); contudo, os cientistas decidiram “segurar” a novidade.
“Nós sabíamos desde o começo que havia o risco de ter trazido ar da Flórida [de onde a sonda foi lançada]“, explica Grotzinger. “Nós tínhamos que diminuir isso, então fizemos uma nova medição”. Desta vez, não havia qualquer sinal de metano, e a NASA escapou de divulgar uma informação incorreta e ter que voltar atrás.
No caso da análise atual, Grotzinger diz que pode levar semanas até que a equipe possa divulgar informações precisas. Até lá, curiosos de plantão têm que ficar na espera.


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Imagem do Dia: Aparições de Auroras na Irlanda



É até mesmo difícil imaginar paisagem como a mostrada nessas imagens, uma impressionante aurora boreal, surgindo do horizonte norte e refletindo num lago subártico, lago esse repleto de pedaços de gelo, enquanto que no céu o asterismo da Grande Concha e outras constelações circumpolares contornam a cena surreal. As fotos aqui mostradas foram feitas no dia 19 de Setembro de 2012, durante uma tempestade de auroras, uma das mais ativas do ano, usando uma lente de olho de peixe na cidade de Jokulsarlon na Islândia. Os padrões que constantemente se alteram consistem de raios paralelos que estão todos orientados com a direção local das linhas do campo geomagnético. Na foto abaixo, além de toda a beleza já mostrada na foto acima, um brilhante meteoro, mais brilhante que o planeta Vênus aparece junto com as luzes do norte. Felizmente, o clima cooperou com essa bela aparição.

Fonte: http://epod.usra.edu/blog/2012/11/curtains-of-northern-lights-above-jokulsarlon-iceland.html

A Reentrada da Nave Soyuz



A imagem mostra da Estação Espacial Internacional a descida e o começo da reentrada na atmosfera da Terra da nave Soyuz TMA-05M, deixando um rastro de plasma para trás à medida que a tripulação da Expedição 33 começa a sua descida antes de pousar nas estepes do Cazaquistão.
A Comandante da Expedição 33 Suni Williams e os Engenheiros de Voos Yuri Malenchenko e Aki Hoshide pousaram à nordeste da remota cidade de Arkalyk às 23:56 do domingo, hora de Brasília, dia 18 de Novembro de 2012, 7:56 da manhã de segunda-feira, dia 19 de Novembro de 2012, hora do Cazaquistão.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Imagem do Dia: Marcas do Curiosity em Rocknest



A imagem acima mostra as cinco escavadas feitas pelo rover Curiosity do Mars Science Laboratory, no já famoso local de pesquisa conhecido como Rocknest, no Planeta Vermelho. Essa imagem foi feita no dia 9 de Novembro de 2012, o nonagésimo terceiro dia de trabalho do Curiosity em Marte, também conhecido como Sol 93. A quinta e última escavada foi feita no mesmo dia e é a segunda da esquerda para a direita. Cada uma dessas escavadas tem aproximadamente 5 cm de largura.
Mas por que o rover Curiosity da NASA escavou 5 vezes esse terreno? As primeiras duas escavadas e parte da terceira foram usadas para calibrar a superfície interna do mecanismo de amostragem manual. A terceira, quarta e quinta escavada foram feitas para recolher amostras que foram analisadas no Sample Analysis at Mars, ou SAM. O SAM, é um conjunto de instrumentos responsável por fazer análises químicas e mineralógicas no interior do rover.

domingo, 18 de novembro de 2012

Imagem do dia: O Anjo do Norte



A imagem acima mostra a gigantesca escultura conhecida como Angel of the North, localizada em Gateshead na Inglaterra com um belo halo formado pelo rastro das estrelas. Essa escultura foi feita com 200 toneladas de aço e mostra um anjo com asas de avião e mede 20 metros de altura, com as asas medindo 54 metros de envergadura, fazendo dela uma escultura tão alta como os famosos ônibus de dois andares de Londres com as asas do tamanho de um avião. O único mistério nessa foto é quem é que está aos pés do anjo?
A escultura foi desenhada por Antony Gormely e foi completada no ano de 1998.

Fonte: http://www.universetoday.com/98516/astrophoto-angel-of-the-north-gets-a-halo/

Curiosity relata ventos marcianos


   A NASA publicou os resultados das observações meteorológicas da sonda marciana Curiosity.


O aparelho descobriu alterações de pressão na atmosfera de Marte. A diferença de pressão entre o dia e a noite se revelou bastante notável, cerca de 10%. Isso acontece devido à formação de fortes correntes de ar ascendentes provocadas pelo aquecimento da superfície do planeta durante o dia.

As variações de pressão no planeta são acompanhadas pela alteração do nível de radiação, o que se explica pela ausência em Marte de um campo magnético protetor como o que existe na Terra. Além das variações diárias, a sonda também detetou a existência de alterações sazonais na pressão atmosférica.
Curiosity  elaborou ainda uma carta dos ventos dentro da cratera de Gale. Segundo os especialistas da NASA, ela é bastante diferente da que esperavam.

Temperatura média poderá aumentar perto de 4,5 graus Celsius


                                         Investigadores determinam modelos de alteração climática mais precisos


Uma equipa de investigadores norte-americanos, do Centro Nacional de Investigação Atmosférica, em Boulder (Colorado, EUA), encontrou uma forma de determinar modelos de mudança climática mais precisos. Segundo o método de análise dos cientistas, ainda este século, a temperatura média poderá aumentar perto de 4,5 graus Celsius. e considera que os aviões influenciam as alterações meteorológicas em zonas de maior tráfego. O estudo vem publicado na revista «Science».

O trabalho de John Fasullo e Kevin Trenberth centrou-se na análise da humidade relativa em regiões subtropicais, medindo as nuvens – consideradas por estes, um elemento-chave para estudar o aquecimento global. As nuvens são claras e por isso reflectem a luz solar e o vapor de água nelas contidas é um poderoso gás do efeito estufa, podendo gerar aquecimento.

Para o estudo, a equipa estudou imagens de canais nas nuvens registadas por satélites, recorrendo a modelos computadorizados de previsão meteorológica, para simular o seu crescimento e evolução. Tudo indica que camadas de nuvens extremamente frias podem ser encontradas num raio de 100 quilómetros que rodeia os grandes aeroportos do mundo.

Por norma, os modelos de computador têm dificuldade em lidar com as nuvens e seu papel na evolução do clima e alguns parecem sugerir que, nos próximos cem anos, haverá um aumento da temperatura média da ordem de 4,5 graus Celsius, outros, mais modestos, prevêem uma variação de 1,5 grau Celsius.

E foi por isso que Fasullo e Trenberth decidiram estudar a humidade relativa do ar – já que existe uma ligação entre esta e a formação de nuvens –, sobretudo nas regiões subtropicais, em geral mais secas, porque os dados que lhe dizem respeito são obtidos com confiança a partir de satélites e assim, é possível comparar as previsões com observações reais.

Segundo os resultados dos investigadores, tudo indica que os modelos mais correctos são precisamente aqueles que prevêem mudanças mais fortes, da ordem de 4,5º C. o estudo permitiu-lhes perceber ainda que muitos dos grandes aeroportos possuem uma camada de nuvens baixas durante o inverno – o que pode levar à retirada do gelo dos aviões com mais frequência.

As nuvens com canais, induzidas pelos aviões, foram documentadas durante décadas e frequentemente atribuídas ao lançamento de foguetes, etc., mas não acreditam que tenha influencia nas alterações climáticas.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Nasa: perda de contato entre Rússia e ISS não é grave

Foto: (Arquivo) Estação Espacial Internacional


A ruptura, nesta quarta-feira, de um cabo externo do Centro Espacial de Moscou, que impediu a comunicação da Rússia com a Estação Espacial Internacional (ISS), não tem gravidade, e o incidente deve ser resolvido em breve, indicou à AFP um porta-voz da Nasa.
"Isso já aconteceu anteriormente e, em geral, não tem impacto algum, já que os russos podem continuar a se comunicar com o laboratório da ISS por meio do sistema de comunicação americano", explicou Josh Byerly, porta-voz do Centro Espacial Johnson, em Houston (Texas, sul dos Estados Unidos).
"Eles vão restabelecer o contato nas próximas horas", acrescentou.
Fontes do setor espacial russo, citadas por agências de notícias na Rússia, indicaram que o país havia perdido o contato com seus satélites e não podia enviar comandos à ISS em razão da ruptura de um cabo.
Segundo a agência estatal Ria Novosti, citando uma fonte anônima, o Centro Espacial russo "não tem mais a capacidade de comandar à distância os satélites civis, nem o segmento russo da Estação Espacial Internacional". Contudo, "ainda é capaz de ver a equipe e se comunicar com ela", de acordo com a mesma fonte.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

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NASA testa internet interplanetária

Fonte: speedyembsa.blogspot.com


A internet tornou-se uma parte integral da vida das pessoas pelo mundo, mas a web poderia existir no espaço? Pesquisadores da NASA, não felizes em continuar presos no sistema terráqueo, estão empurrando as fronteiras das redes de comunicações ao testar o que poderemos chamar futuramente de internet interplanetária. 

Trabalhando em conjunto com a Agência Espacial Europeia (essa), a NASA tem usado seu programa Disruption Tolerant Networking (DTN) para testar operações de rede que replicam algumas das funções da internet, como enviar mensagens para longas distâncias. Em adição as mensagens, o astronauta Sunita Williams usou o DTN para controlar um pequeno robô LEGO em um laboratório através de um notebook da NASA na Estação Espacial Internacional. O experimento foi desenvolvido para similar um cenário onde um astronauta dentro da nave poderia controlar remotamente um robô do lado de fora.

A demonstração mostrou a viabilidade de usar uma nova infraestrutura de comunicações para enviar comandos a um robô e receber imagens/dados de volta”, disse Badri Younes, da NASA, em declaração.

O DTN experimental que testamos da estação espacial pode um dia ser usado por humanos em naves orbitando Marte para robôs no planeta, ou da Terra usando satélites como estações”, disse Younes.

De acordo com a NASA, o sistema DTN usa um sistema similar ao Internet Protocol chamado “Bundle Protocol”, um arquitetura análoga que torna a ideia de construir uma internet interplanetária mais fácil de visualizar. Eventualmente, o sistema DTN pode tornar-se um meio primário de comunicação com missões espaciais mais profundas bem como comandar missões mais longínquas.

Fonte: http://www.pcmag.com.br/noticias/nasa-testa-sistema-de-internet-interplanetario

Conheça os trajes espaciais dos primeiros cães astronautas



União Soviética enviou pelo menos 57 cachorros para missões espaciais entre as décadas de 1950 e 60. A mais famosa é a cadela Laika, conhecida por ser o primeiro ser vivo terrestre a orbitar o nosso planeta.
Mas antes mesmo de Laika colocar a patinha a bordo da nave soviética Sputnik II em 1957, vários cães já haviam sido enviados a altitudes muito mais elevadas.



Como os seres humanos, os cães precisaram de trajes espaciais especiais para sobreviver às condições diferenciadas da nave.
Para manter os animais seguros e testar os equipamentos que mais tarde seriam usados por humano, foram criados trajes de alta pressão, com capacetes especiais e dispositivos para coleta de urina e fezes.



Retronaut postou diversas fotos que mostram os primeiros trajes espaciais caninos, e que nos fazem imaginar como é ser um cachorro astronauta – ou cosmonauta, como chamavam os soviéticos.
Quer saber como era ser um cão astronauta? No documentário abaixo, é possível ter uma noção do furor causado com o lançamento de Laika para o espaço. [io9/Cães do programa espacial soviético]



Fonte: http://hypescience.com/


Receba por SMS um aviso da NASA quando a Estação Espacial Internacional passar sobre a sua cabeça



Para os curiosos da astronomia, a NASA criou um sistema que avisa quando será a passagem da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
O alerta, designado "Spot the Station", dá sinal algumas horas antes da estação espacial passar sobre a nossa casa. Os alertas chegam através de e-mail ou SMS.
Segundo os especialistas, a ISS é fácil de identificar por ser o terceiro ponto mais brilhante do céu, a seguir ao sol e à lua.
Para receber os avisos é necessário uma inscrição no site da NASA. Todas as semanas, são determinadas as oportunidades de avistamento em 4600 locais em todo o mundo.

Fonte: http://www.ionline.pt/mundo/nasa-avisa-quando-podemos-ver-passar-estacao-espacial

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Curiosity revela semelhança entre solos de Marte e do Havaí

Foto: http://www.dw.de/

A  sonda Curiosity enviada pela agência espacial americana Nasa a Marte descobriu que o solo do planeta é semelhante ao do Havaí.


Um instrumento chamado CheMin, colocado na sonda Curiosity, analisou com raio-X partículas do terreno marciano. O objetivo é descobrir pistas sobre a história geológica recente do planeta. Como os cientistas já desconfiavam, a maior parte do solo é composta por materiais basálticos de origem vulcânica, exatamente como o terreno das ilhas do Havaí, nos Estados Unidos.
As amostras tiradas em Marte contêm tanto poeira que estava a milhares de quilômetros do local da sonda, mas foi trazida por tempestades, quanto areia originária da região.
"Até agora, os materiais que a Curiosity analisou são consistentes com nossas ideias iniciais que tínhamos sobre a cratera Gale, mostrando uma transição no tempo de um ambiente úmido para um seco", diz David Bish, um dos pesquisadores do projeto CheMin.
Foto: http://www.dw.de/
O robô utiliza imagens de raio-X para revelar estruturas atômicas de cristais no solo marciano. Foi a primeira vez que a tecnologia, conhecida como difração por raio-X foi usada para análise de solo fora da Terra.