terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Imagem mostra o céu estrelado sobre o Vale Yosemite

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A bela paisagem noturna acima mostra de forma espetacular a banda estrelada da Via Láctea nascendo sobre o Vale de Yosemite, na Cadeia de Sierra Nevada. O planeta Júpiter é o farol celeste mais brilhante observado na cena invernal acima. Localizando-se nessa época do ano quase que na direção totalmente oposta ao Sol em relação à Terra, na constelação de Taurus, o planeta se junta a amarelada estrela Aldebaran e ao aglomerado estelar das Hyades. Abaixo desse trio, a constelação de Orion aparece de lado na face das montanhas. E oposta a ela as estrelas gêmeas da constelação Gemini, nasce através da Via Láctea. Enquanto essa bela noite de inverno começa todos seguem Auriga, o Cocheiro, e sua estrela alpha, Capella, que aparece perto da parte superior da imagem.

Fonte: http://blog.cienctec.com.br/imagens/bela-imagem-mostra-o-ceu-estrelado-sobre-o-vale-yosemite/

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Estrutura geológica estranha em Marte


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A imagem acima foi feita pela câmera Mastcam direita do jipe robô Curiosity que está explorando o planeta Marte. A imagem mostra uma estrutura geológica estranha, algo parecido com uma bolha que explodiu na superfície do planeta vermelho. O Curiosity continua trabalhando perfeitamente e se prepara para realizar a primeira perfuração do solo marciano para estudar mais amostras de solo. Enquanto isso, feições geológicas intrigantes como essa vão sendo observadas por suas câmeras. A imagem acima foi feita no dia 9 de Dezembro de 2012, equivalente ao Sol 122, ou seja, o centésimo vigésimo segundo dia de trabalho do Curiosity em Marte, às 08:48:18, hora de Brasília.

Imagem do Dia: Aurora e Meteoro


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A Terra já saiu da corrente de detritos do cometa rochoso 3200 Phaethon, fazendo assim que se chegasse ao fim da chuva anual de meteoros dos Geminídeos. Na noite do pico da chuva, no dia 14 de Dezembro de 2012, os observadores ao redor do mundo chegaram a contar mais de 100 meteoros por hora, sendo muito desses, verdadeiras bolas de fogo, com um brilho maior do que o do planeta Vênus. David Clapp fotografou esse meteoro impressionante sobre as águas geladas de Kirkjufell, na Islândia. Além do meteoro ele também registrou ao mesmo tempo uma bela aparição de aurora boreal. Segundo ele, foi um momento realmente espetacular.
Um ponto a ser notado, embora o meteoro pareça estar voando sobre as auroras, é bem mais provável que ele esteja abaixo. Os meteoros Geminídeos queimam a aproximadamente 80 km acima da superfície da Terra, enquanto que as auroras se espalham no céu a uma altura entre 100 e 500 km.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

#Ciencia: Veja o tamanho e peso do cérebro humano em comparação com outros animais

O cérebro humano é incrível, e, com certeza, o que mais nos diferencia dos outros animais. Mas não é o maior cérebro do reino animal; animais maiores, como baleias e elefantes, têm cérebros maiores (a baleia- azul, com seus 10 kg de cérebro, tem o maior do reino animal).


Porém, o cérebro humano é muito grande quando comparado com o tamanho do nosso corpo. O cérebro humano pesa, em média, 1,5 kg. Em um homem de 80 kg, é quase 2% do seu peso corporal. Já a baleia-azul, com suas 200 toneladas, tem um cérebro que ocupa apenas 0,005% de seu corpo.
Mas proporção também não é tudo. Se inteligência dependesse só disso, estaríamos empatados com os ratos, que também têm um cérebro que ocupa 2% de espaço no corpo.
A chave é a complexidade desse órgão.
A maioria das criaturas vivas possui um sistema nervoso. Em algumas delas, ele é muito simples, como o da anêmona-do-mar, que tem apenas uma pequena rede de células nervosas. Nos insetos, essas células ficam lado a lado para formarem os nervos. Em criaturas mais complexas, forma-se uma coluna que possui um cérebro e uma medula espinal. Entre estes animais, os peixes possuem o cérebro mais simples, não muito maior que seu olho.
Quanto mais rugas tem um cérebro, mais neurônios ele tem. O cérebro humano tem mais pregas e rugas do que muitos outros animais. Por exemplo, o cérebro de um esquilo ou de um rato é muito liso comparado com o de um ser humano, por isso não é tão complexo. Alguns animais, como os golfinhos e as baleias, têm cérebros quase tão enrugados quanto os nossos.
Conclusão: tamanho e peso não são documento. Rugas podem ser mais decisivas – ainda que não expliquem todos os mistérios da inteligência.
Mas, por divertimento, confira o tamanho e o peso médio do cérebro de várias espécies animais:


Primatas:
  • Humano (Homo sapiens): 1,176 kg
  • Chipanzé (Pan troglodytes): 273 g
  • Babuíno (Papio cynocephalus): 151 g
  • Mandril (Mandrillus sphinx): 123 g
  • Macaco (Macaca tonkeana): 110 g
Carnívoros:
  • Urso (Ursus arctos): 289 g
  • Leão (Panthera leo): 165 g
  • Guepardo (Acinonyx jubatus): 119 g
  • Cão (Canis familiaris): 95 g
  • Gato (Felis catus): 32 g
Artiodátilos:
  • Girafa (Giraffa camelopardalis): 700 g
  • Cudo, um antílope africano (Tragelaphus strepsiceros): 166 g
  • Muflão, carneiro selvagem (Ovis musimon): 118 g
  • Cabra do Gerês (Capra pyrenaica): 115 g
  • Queixada (Tayassu pecari): 41 g
Marsupiais:
Lagomorfos:
  • Coelho (Oryctolagus cuniculus): 5,2 g
Roedores:
  • Rato-preto ou ratazana (Rattus rattus): 2,6 g
  • Camundongo ou rato-doméstico (Mus musculus): 0,5 g

Bônus

  • Baleia cachalote: 7,8 kg
  • Vaca: 5,6 kg
  • Orca: 5,6 kg
  • Elefante: 7,5 kg
  • Golfinho: 1,6 kg
  • Abelha: 0,013 g
  • Beija-flor: 1 g
  • Hipopótamo: 500 g
Curiosamente, a proporção entre o cérebro e o corpo da abelha (15,6%) é bem maior que a do hipopótamo (0,017%), tornando-a mais esperta. Já a barata nem cérebro tem. No lugar, possui o céfalotorax, um órgão que atravessa seu corpo e só serve mesmo para mantê-la viva. Para matá-la, mal adianta arrancar sua cabeça…


domingo, 9 de dezembro de 2012

Conheça 10 curiosidades sobre a exploração espacial

Nos últimos 20 anos, os ônibus espaciais levaram ao espaço mais de 1,3 milhões de kg de carga, transportaram mais de 600 pessoas, entre passageiros e pilotos, acumularam mais de três anos de tempo de vôo e percorreram aproximadamente 1,6 milhões de km. Confira 10 fatos curiosos sobre os programas espaciais dos Estados Unidos.


1 - Não há um número certo de pessoas em uma sala de aula de candidatos a uma vaga de astronauta. A Nasa faz a seleção a partir das suas próprias necessidades. Um dos pré-requisitos para viajar ao espaço é ter mil horas de vôo em jatos.
2 - Um traje espacial pesa aproximadamente 127 kg (sem contar o peso do astronauta) e leva cerca de 45 minutos para ser vestido.
3 - O personagem Snoopy é o mascote pessoal de segurança dos astronautas.
4 - O Explorer 1, lançado em 31 de janeiro de 1958, foi o primeiro satélite artificial lançado pelos Estados Unidos. Ele permaneceu em órbita por 115 minutos e descobriu o cinturão de radiação na magnetosfera da Terra.
5 - Cada astronauta a bordo de um ônibus espacial tem à sua disposição 1,82 kg de comida por dia. Ela é armazenada individualmente para ser mais bem manejada em gravidade zero. Ela não precisa de refrigeração e, para ser consumida, basta adicionar água ou aquecê-la. As únicas exceções são frutas e vegetais, que são guardados em armários adequados, sem refrigeração. Para não estragar, cenouras e aipos precisam ser consumidos nos dois primeiros dias de missão. Sal, pimenta, ketchup, maionese e mostarda são alguns dos condimentos disponíveis a bordo.
6 - Um foguete tripulado leva menos tempo para chegar à Lua do que uma antiga diligência levava para atravessar a Inglaterra.
7 - A primeira estação espacial americana foi a Skylab, que era maior que um prédio de 12 andares e tinha 12 mil m³ de espaço livre.
8 - Embora possa parecer antiquado, a bandeira ainda é posicionada para que apareça na lateral da nave. Isto é feito de acordo com as normas americanas de posicionamento da bandeira dos Estados Unidos em aeronaves do país.
9 - A tradição de levar bandeiras dos Estados Unidos ao espaço começou com o primeiro americano que foi ao espaço, Alan Shepard, em 1961. Estudantes de uma escola primária de Cocoa Beach, na Flórida, compraram uma bandeira para Shepard carregar a bordo. Ela foi enrolada e posicionada entre os cabos atrás da cabeça do astronauta, dentro da espaçonave Freedom 7 Mercury. "As bandeiras americanas são um símbolo patriótico da nossa força, solidariedade e vontade de vencer", disse o administrador da Nasa da época, Daniel Goldin.
10 - Leva seis horas para um ônibus espacial ser transportado do prédio de montagem até a plataforma de lançamento.

Mais Evidências da Passagem de Água em Marte?

marte sedimentos água

A cratera Terby, em Marte, com cerca de 170 km de diâmetro, tem nas suas bordas um complexa e interessante conjunto de camadas de rocha sedimentar, cuja formação tanto pode ter sido provocada por vento ou água – sendo que a cor e possível composição destes sedimentos apontem mais para esta segunda hipótese de milhares de anos de submersão em água líquida.

Esta imagem, em cores falsas para evidenciar detalhes, foi captada pela HiRISE, um instrumento a bordo da Mars Reconnaissance Orbietr e leva a crer que as camadas sedimentares foram o resultado da presença de água. A cratera Terby já foi considerada como hipótese de aterragem para o Mars Science Laboratory, mas foi entretanto descartada. Continua, contudo, como um local de superior interesse para uma futura missão ao planeta vermelho.

Será que a água permaneceu por baixo da superfície quando o planeta secou? Ou, será que ainda lá está?

Nasa vai enviar outro robô a Marte em 2020


A Nasa planeja enviar um novo veículo a Marte em 2020 visando uma missão tripulada ao Planeta Vermelho, disse a agência espacial americana na terça-feira (4).
Para cortar custos, o novo jipe-robô será construído com partes sobressalentes do popular Curiosity, que chegou a Marte em agosto. A missão será comandada pelo Laboratório de Propulsão a Jato (na sigla em inglês JPL), e alguns detalhes ainda precisam ser definidos, como onde o veículo vai pousar e o que exatamente vai procurar em Marte. O Curiosity, por exemplo, tem um laboratório inteiro em seu interior para descobrir se existem substâncias no planeta que permitem a vida, como compostos orgânicos. 
John Grunsfeld, cientista-chefe da Nasa, diz que um dos objetivos da missão seria o de trazer solo e rochas marcianas de volta à Terra -- o Curiosity atualmente não tem como fazer isso. O valor do orçamento também não foi fechado, mas estima-se que fique em torno de 1,5 bilhão de dólares.
Marte vai ver bastante movimento nos próximos anos: uma sonda será lançada ano que vem para estudar a atmosfera marciana, e em 2016, a previsão é que outra sonda de superfície pouse no planeta. Depois deste novo veículo, a vez seria dos seres humanos, já que o governo americano quer que a Nasa leve astronautas ao planeta vermelho em 2030.


sábado, 8 de dezembro de 2012

Imagem Mostra o Lançamento da Apollo 17




O imenso veículo espacial da Apollo 17 com 363 pés de altura é lançado do Pad A do Complexo de Lançamento 39 do Kennedy Space Center (KSC) na Flórida, às 12:33 a.m. (EST), no dia 7 de Dezembro de 1972.
A Apollo 17 foi a última missão do programa Apollo da NASA a pousar na Lua, foi também o primeiro lançamento noturno de um veículo de lançamento Saturno V. A bordo da Apollo 17 estavam o astronauta Eugene A. Cernan, comandante; o astronauta Ronald E. Evans, piloto do módulo de comando; e o astronauta cientista  Harrison H. Schmitt, piloto do módulo lunar. O fogo dos cinco motores F-1 do primeiro estágio S-1C do Apollo/Saturno ilumina essa cena noturna mostrada acima. O lançamento da missão Apollo 17 teve um atraso de duas horas e quarenta minutos até que pudesse ser realizado com sucesso.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Vento Solar gera Belas Auroras no Círculo Ártico



Um vento solar de média velocidade, aproximadamente 450 km/s está fluindo e passando pela Terra. A ação desse fluxo fraco não é o suficiente para disparar tempestades geomagnéticas completas, mas é o suficiente para iniciar auroras ao redor do Círculo Ártico. Frank Olsen, na Noruega, fez essa imagem durante as primeiras horas do dia 4 de Dezembro de 2012.


A tempestade geomagnética mantém uma chance baixa entre 5% e 15% de acordo com a agência NOAA de ficar forte, mas as luzes do Ártico ainda podem continuar brilhando enquanto o vento continuar a soprar.

Sonda Voyager encontra região “inesperada” na fronteira do sistema solar



Já faz alguns anos que a sonda espacial Voyager 1 começou a se aproximar da fronteira do sistema solar e, contrariando as previsões feitas pela maioria dos cientistas, ainda não ultrapassou a “borda”.
Dentro dos limites do sistema, o ambiente é dominado pelo campo magnético solar e por partículas carregadas lançadas por ele (fenômeno conhecido como “vento solar”). Fora dessa região, porém, há um fluxo de partículas próprio do espaço interestelar (refletido pelo campo magnético do sol), e também um campo magnético com orientação diferente.
O que os astrônomos imaginavam era que, quando a Voyager 1 alcançasse o “limite” do sistema solar, registraria uma clara alteração no ambiente ao deixar para trás o campo magnético do sol: este, devido a forças do espaço interestelar, mudaria de direção, e a sonda detectaria raios cósmicos de baixa energia (um indício do “lado de fora”).
O que a Voyager 1 registrou há alguns anos, porém, foi uma redução da velocidade do campo magnético solar e uma ausência de raios cósmicos. Contudo, em 2012 a situação começou a mudar: no final de julho, foi registrada uma queda na quantidade de partículas emitidas pelo sol e uma elevação na presença de raios cósmicos; alguns dias depois, o cenário se inverteu e, em 28 de agosto, mudou para valer, com mil vezes menos partículas emitidas pelo sol e uma quantidade crescente de raios cósmicos.
Essa mudança estava no roteiro. Um fenômeno, porém, ainda intriga os cientistas: a orientação do campo magnético solar praticamente não mudou, mesmo com as outras alterações. Os responsáveis pela missão da Voyager 1 suspeitam que a sonda entrou em uma região que não estava prevista na viagem, em que o campo magnético solar e o interestelar se ligam e permitem um fluxo de mão dupla (partículas solares escapam mais rapidamente, enquanto raios cósmicos podem entrar no sistema). A maioria dos modelos do sistema solar não prevê esse fenômeno, e mesmo aqueles que o fazem consideram que ele ocorreria apenas em determinadas fases do ciclo solar.