sábado, 25 de junho de 2011

EUA querem nave interestelar dentro de cem anos



Nave espacial em 100 anos. 
Procura-se um projeto de nave interestelar cuja construção seja viável nos próximos cem anos.
Qualquer pessoa com uma ideia de como fazer isso acontecer - ou alguma objeção ética ou religiosa para não fazê-lo - tem até o dia 8 de julho para apresentar sua proposta.
O 100 Year Starship Study - estudo para uma espaçonave em 100 anos, em tradução livre - está sendo promovido pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançadas dos Estados Unidos (DARPA) 


Aonde ninguém jamais foi antes 

O objetivo é explorar e pesquisar "todas as questões ligadas aos voos espaciais de longa distância e de longa duração."
Autores de ficção científica, engenheiros e biólogos trocaram ideias durante um simpósio preliminar realizado em Janeiro deste ano.
Durante o evento, o geneticista Craig Venter teria sugerido uma solução bem pouco emocionante para os candidatos a exploradores espaciais: enviar DNA humano fragmentado para remontagem em outro planeta. 
Não consta que ele tenha indicado quem, ou o que, faria essa remontagem.

Será feita uma seleção dentre as novas ideias agora apresentadas, que serão discutidas em um simpósio a ser realizado, em Orlando, na Flórida, em setembro.



Fonte: gamevicio.com.br

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Existe vida em luas distantes?

Alien lua. concepção de um artista de uma exolua tipo-Terra


Imagine a vida em uma lua como a Terra, uma tão perto de seu planeta gigante gasoso que sua paisagem é banhado por um brilho intenso. Tais lugares não só são possíveis, mas também provável, de acordo com um novo estudo, que descobre que até 5% dos planetas gigantes gasosos que orbitam suas estrelas a distâncias semelhantes à Terra podem abrigar luas habitável chamadas "exoluas."
Durante a última década , caçadores de planetas fizeram uma varredura do céu, na esperança de detectar um planeta semelhante à Terra em uma órbita habitáveis ​​em torno de sua estrela como o sol. Kepler, da NASA, observatório, atualmente em órbita da Terra, é projetado para detectar dezenas de planetas, como eles fazem seu caminho através da face de suas estrelas-mãe. Mas até agora, a maioria das descobertas foram planetas gigantes em órbitas semelhantes à Terra, que são muito mais fáceis de detectar, mas muito quente e gasoso para abrigar vida. 
Simon Porter, no Observatório Lowell, em Flagstaff, Arizona, e seus colegas criaram modelos de computador de 12.000 planetas hipotéticos sobre o tamanho da Terra que tinham sido capturados gravitacionalmente por gigantes gasosos como Júpiter. Os gigantes de gás simulada orbitava sua estrela a uma distância certa para que a vida seja possível sobre esses planetas que virou luas.
Todos os satélites simuladas começou em órbitas muito elípticas em torno gigantes de gás, a equipe apresentará um relatório na próxima edição da The Astrophysical Journal Letters . Ao longo de centenas de milhares de anos, metade deles colidiu com seus planetas ou foram cuspidos da órbita. Mas a outra metade evoluiu órbitas estáveis, permitindo-lhes desenvolver climas estáveis ​​ao longo de bilhões de anos. Climas como são pensados ​​para ser necessárias para a evolução da vida complexa.
Os astrônomos ainda têm de detectar qualquer exoluas, no entanto,  não está claro quantas Terras como essas seriam capturados em primeiro lugar. Isso é "o principal problema com este papel", diz Alan Boss, um cientista planetário no Instituto Carnegie para Ciência, em Washington, DC Até agora, diz ele, os modelos sugerem que a probabilidade de captura  é baixo.
Kepler deverá detectar cerca de 300 planetas gigantes em ou perto de zonas habitáveis ​​até o final de sua missão de três anos e meio, observa Porter, acrescentando dezenas de exoluas possível lista.
Se a vida poderia sobreviver em tais luas é outra questão. Júpiter e outros planetas exo-gigante de gás são pensados ​​para ter forte cinturões de radiação que poderiam bloquear a vida nas imediações. No entanto, como observa Grundy, água e sujeira sólida  mais radiação. Isso significa que a vida subterrânea ou submarina pode prosperar. Mesmo assim, Jack Lissauer, cientista planetário da NASA Ames Research Center, em Moffett Field, Califórnia, diz que o calor gerado próximo das luas  iria ferver a água fora do satélite natural. "O corpo teria de ter tido bastante água antes da formação, a fim de manter um estoque suficiente para suportar a vida."
O desafio real, diz Lisa Kaltenegger, astrônomo do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, em Cambridge, Massachusetts, será identificar tais luas potencialmente habitáveis, após encontrá-los. Isso exigiria observando suas atmosferas, o que não é uma tarefa fácil.

Fonte: news.sciencemag.org

Astrônomos descobrem detalhes do Aglomerado de Galáxias de Pandora



O Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou nesta quarta-feira a conclusão de um estudo que pode ajudar a entender como a matéria escura e os vários componentes do universo interagem uns com os outros. Uma equipe, que incluía três brasileiros, analisou imagens do grupo de galáxias Abell 2744, apelidado de Aglomerado de Galáxias de Pandora. E o mais provável é que a formação seja o resultado de simultâneos choques de pelo menos quatro grupos de galáxias, que ocorreram num período de 350 milhões anos, com essa complexa colisão produzindo estranhos efeitos nunca vistos antes.
Aglomerados de galáxias são as maiores estruturas no cosmos, contendo literalmente trilhões de estrelas. Os astrônomos foram capazes de mapear a localização de três diferentes tipos de matéria no sistema. Embora as galáxias sejam brilhantes, elas representam menos de 5% da massa. O restante é formado por gás (cerca de 20%) e matéria escura (cerca de 75%), que é completamente invisível. A análise desse mapeamento proporcionou mais informações sobre como a matéria escura se comporta quando bate em matéria comum. O Aglomerado de Pandora combina vários fenômenos que até agora só tinham sido vistos isoladamente em outros sistemas.
- Como um investigador de um acidente reunindo as peças para entender suas causas, podemos usar as observações dessas colisões cósmicas para reconstruir eventos que ocorreram milhões de anos atrás. Isso pode revelar como as estruturas se formam no universo e como diferentes tipos de matéria interagem quando são esmagadas juntas - Julian Mertendisse, uma das cientistas do estudo. - É provável que as quatro galáxias tenham sido entidades completamente separadas antes desta colisão.
Foram usados dados coletados pelo telescópio japonês Subaru; o VLT ("Very Large Telescope", ou "Telescópio Muito Grande" , em inglês), do ESO; o Telescópio Espacial Hubble, da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA); e o Observatório de raios-X Chandra.

Fonte: paraiba.com.br

terça-feira, 21 de junho de 2011

Robô vai buscar indícios de vida em Marte

Em agosto de 2012, o Curiosity chega ao Planeta Vermelho em busca de indícios de vida

A NASA divulgou novas imagens de seu veículo Curiosity, que deve avaliar a existência de vida em Marte a partir do ano que vem. O robô passou por um teste de mobilidade em 3 de junho no Laboratório de Propulsão a Jato, em Pasadena, na Califórnia. Em breve, o veículo será transportado ao Centro Espacial Kennedy, na Flórida, que realizará seu lançamento até novembro.

O Curiosity é a mais nova ferramenta do Programa de Exploração de Marte. Seu objetivo é descobrir se o planeta teve algum dia ambiente capaz de suportar vida microscópica – e, se sim, se possui condições que preservaram seus indícios.
São dez instrumentos científicos elaborados para examinar pedras, solo e atmosfera em Marte. Um laser, por exemplo, irá vaporizar pedaços de rocha à distância enquanto outro buscará compostos orgânicos. Cada roda do veículo tem um motor independente, o que o permite girar 360º sem sair do lugar.
Com 2,8 metros de comprimento, o Curiosity tem o dobro do tamanho de seus antecessores, o Spirit e o Opportunity. Ele deve chegar a Marte em agosto de 2012, pousando com a ajuda de um paraquedas.
Fonte: exame.abril.com.br

Nasa fotografa lua gelada de Saturno


 Em sua missão para compreender melhor a estrutura das diferentes luas de Saturno, a nave Cassini, da Nasa, fotografou de perto pela segunda vez o satélite Helene.
Em 18 de junho, a nave chegou a 6.968 km da superfície da lua de gelo; em sua primeira passagem, em março de 2010, ela havia chegado muito mais próxima, a 1820 km . 


Saturno possui 62 luas confirmadas, a maioria, como é o caso de Helene, não é grande – ela possui apenas 17,6 km de raio médio.  Grande parte dos satélites do planeta foi batizada conforme a mitologia grega e possui os nomes dos parentes de Kronus – que, na mitologia romana é conhecido como Saturno.
Originalmente chamada de S/1980 S6, Helene recebeu o nome da neta de Kronus, filha de Zeus. Na mitologia grega, Helena foi a causa da Guerra de Tróia. 

Fonte: info.abril.com.br

Buzz Aldrin pede cooperação entre países para levar homem a Marte

O astronauta Buzz Aldrin, que pisou na Lua junto com Neil Armstrong na missão Apollo 11, declarou nesta segunda-feira que deve haver "uma liderança unificada" para futuras viagens a Marte sem que um país esteja à frente de outro, em uma fórmula de colaboração similar à da Organização das Nações Unidas (ONU).


Buzz Aldrin participou da missão Apollo 11,
 que levou o homem à Lua em 1969
Aldrin participou de um encontro com jornalistas durante sua participação no Festival Starmus, um ciclo de conferências em Tenerife e La Palma, nas Ilhas Canárias, em homenagem ao 50º aniversário do primeiro voo espacial, tripulado pelo cosmonauta russo Yuri Gagarin.

O engenheiro mecânico da Agência Espacial Americana (Nasa) e piloto do módulo lunar da Apollo 11 afirmou que o início da corrida espacial foi marcado por "avanços muito importantes", em um processo acelerado pela Guerra Fria.
"Os Estados Unidos precisavam passar a impressão que tinham avançado mais que a União Soviética e essa concorrência encorajou o presidente John Fitzgerald Kennedy e também o público, que foi seduzido pela história", disse.
Aldrin e Armstrong, comandante da missão Apolo 11, se tornaram os primeiros homens a pisar na Lua no dia 20 de julho de 1969.
Em seu discurso nesta segunda-feira, Aldrin afirmou que o maior desafio técnico da missão foi conseguir um pouso suave na lua e lembrou que o maior impulso veio do presidente Kennedy. "Ele disse então que antes de uma década haveria um homem na Lua", recordou.
O impacto em curto prazo da presença do homem na Lua foi a sensação que a façanha tinha sido conquistada pela Humanidade, não apenas pelos EUA, considerou Aldrin, ressaltando a necessidade da cooperação entre países para futuras missões a Marte devido ao alto custo das operações.
De sua experiência como astronauta, o americano detalhou que também existe concorrência entre os membros de uma missão e por isso os psicólogos aconselham que o número de tripulantes seja ímpar, para alguém assumir a liderança.
"As pessoas precisam conviver e vejo problemas nesse aspecto", apontou o astronauta americano, que começou sua carreira na Nasa em 1957 e ainda recorda os problemas que outros companheiros tinham nos experimentos com falta de gravidade.
Buzz Aldrin disse ainda que se decepcionou pelo fato da Nasa não continuar seus programas de experimentos com falta de gravidade e lembrou que ele foi o primeiro a treinar sob a água.
"Me arrependo de duas coisas dos meus anos de astronauta: quando a Nasa cancelou esses testes e também do design da nave espacial que sucedeu a Apollo, quando puseram remendos e quiseram reutilizar os sistemas anteriores", finalizou.
Fonte: estadao.com.br 

Imagens feitas por telescópio em órbita do sol revelam detalhes do espaço


Nasa divulga imagens em infra-vermelho, que não são vistas a olho nu, coletadas por telescópio.

Em órbita ao redor do sol, o telescópio de US$ 800 milhões tem instrumentos que coletam radiação infra-vermelha emitida por nebulosas, estrelas e galáxias.
Entre as mais recentes imagens captadas pelo Spitzer e divulgadas pela Nasa está a da nebulosa do "anel esmeralda".
O brilho verde do anel em torno da nebulosa RCW 120, localizada a 4,3 mil anos-luz da Terra, não pode ser visto pelo olho humano, mas representa a luz infra-vermelha vinda de minúsculos grãos de poeira chamados hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.
Em outra imagem feita pelo Spitzer, é possível ver detalhes de um berçário de estrelas localizado dentro da constelação de Órion.
Uma montagem feita com informações coletadas pelo telescópio Spitzer e pelo Galaxy Evolution Explorer também revelou três exemplos de colisões entre galáxias.
Inicialmente, esperava-se que o Spitzer operasse por apenas 30 meses, já que seus instrumentos precisavam ser resfriados por hélio líquido e os cientistas acreditavam que a substância acabaria em 2006.

Na verdade, o hélio do telescópio durou até maio de 2009, quando a maior parte de seus instrumentos teve de ser desligada.
Uma câmera, no entanto, continua a operar e a registrar o universo em infra-vermelho.




Fonte: estadao.com.br

domingo, 19 de junho de 2011

42 anos que o Homem pisou na Lua



Buzz Aldrin


Mês que vêm dia 20 de julho fara exatamente 42 anos que o primeiro Homem pisou na Lua com a missão Apollo 11 e dês de já o Mecânica vem a anunciar esse feito historico.

Apollo 11 foi a quinta missão tripulada do Programa Apollo e primeira a pousar na Lua, em 20 de Julho de 1969. Tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, a missão cumpriu o objetivo final do Presidente John F. Kennedy, que, num discurso ao povo norte-americano em 1962, estabeleceu o prazo do fim da década para que o programa espacial dos Estados Unidos realizasse este feito. Neil Armstrong, comandante da missão, foi o primeiro ser humano a pisar na superfície lunar.
Composta pelo módulo de comando Columbia, o módulo lunar Eagle e o módulo de serviço, a Apollo 11, com seus três tripulantes a bordo, foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida, às 13:32 UTC de 16 de julho, na ponta de um foguete Saturno V, sob o olhar de centenas de milhares de espectadores que enchiam estradas,praias e campos em redor do Centro Espacial Kennedy e de milhões de espectadores pela televisão em todo o mundo, para a histórica missão de oito dias de duração, que culminou com as duas horas de caminhada de Armstrong e Aldrin na Lua.

     Dá esqueda para direita: Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin 'Buzz' Aldrin                



                                              “A Águia Pousou”


Neil Armstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins, os tripulantes da nave Columbia e integrantes da missão Apollo 11, tiveram um lançamento perfeito da Terra, uma jornada longa e calma para a Lua e uma rotineira ignição dos motores para colocá-los em órbita lunar. O seu destino era um local chamado Mar da Tranqüilidade, uma grande área plana, formada de lava basáltica solidificada, na linha equatorial da face brilhante do satélite.Após a separação dos módulos daApollo, enquanto Michael Collins ficava no Módulo de Comando Columbia numa órbita cem quilómetros acima do satélite, Armstrong e Aldrin começaram a sua descida ao Mar da Tranqüilidade a bordo do Módulo Lunar Eagle. Não havia assentos no ML. Armstrong e Aldrin voavam em pé, firmes nos lugares por cordas elásticas presas no chão. Durante o mergulho, eles olharam pelas janelas e cronometraram a passagem dos marcos das paisagens abaixo deles, através de uma escala marcada na janela de Armstrong, para confirmar o rastreamento de dados que o controle da missão no Centro Espacial de Houston estava a receber. Com a ajuda de Houston, também verificaram o estado do Módulo. Se, como dizia Eugene Cernan - um ex-piloto da marinha americana que se tornou astronauta e comandou a última das missões a pousar na Lua, a Apollo 17 - pousar o Módulo Lunar era mais fácil que pousar um jato num porta-aviões durante a noite, uma das muitas vantagens era o fato de o Eagle estar equipado com o que era, na época, um sofisticado computador de bordo, que fez a maior parte do trabalho de rotina do voo de descida da nave. Exceto nos momentos finais da aproximação do solo, voar na trajetória correta era apenas uma questão de analisar os dados de navegação dos sistemas de radar e de inércia e então ir delicadamente ajustando o impulso e a ação dos motores do Módulo Lunar. Era uma tarefa de trabalho intensivo e bem ajustado ao controle do computador.Várias vezes durante a descida, porém, o computador soou alarmes. A trajetória da nave parecia boa, mas a mensagem de alerta “1202” trouxe alguns segundos tensos à tripulação até que o Houston avisasse que, ao que parecia, partes da memória do computador estavam a ser sobrecarregadas com estranhos dados do radar de aproximação. Felizmente, não só o computador tinha sido programado de modo que continuasse a conduzir tarefas de alta prioridade, como também a pessoa que melhor o computador conhecia — o homem que o criou, o engenheiro de sistemas Steve Bales — precisou de apenas alguns segundos para diagnosticar o problema e recomendar que o pouso continuasse. Mais tarde, Bales ficaria de pé ao lado da tripulação numa cerimônia na Casa Branca e foi condecorado pela sua especial contribuição para o sucesso da missão.Os alarmes contínuos e as quebras nas comunicações entre o Eagle e Houston eram irritantes, mas em todos os outros aspectos o computador do ML e o sistema de navegação tiveram um desempenho brilhante. Oito minutos e trinta segundos após a ignição do motor de descida, o computador colocou o Módulo quase ereto e Armstrong teve sua primeira visão em close-up do lugar para onde estava sendo levado pelo computador. Ele estava a cerca de 1.600 m acima e 6.000 m a leste da área de pouso. Como planejado, tinha combustível para mais 5 minutos de voo. Cada astronauta tinha uma janela pequena, triangular e de vidraça dupla à sua frente.

"Buzz" Aldrin ao lado do Módulo Lunar - Apollo 11.
Em princípio, se Armstrong não gostasse do ponto escolhido pelo computador, poderia movimentar o “joy-stick” manual de controle para frente, para trás ou para qualquer lado, além de orientar o computador para mover um pouco o alvo na direção indicada. De acordo com o plano, Aldrin dava a Armstrong o ângulo de descida de poucos em poucos segundos, porém a arte de direção computadorizada no tempo da Apollo 11 não era tão refinada como seria nas próximas missões e o computador estava a colocar o Eagle dentro de um campo de rochas, a nordeste de uma cratera do tamanho de um campo de futebol. Não havia problema para Armstrong em pousar num campo de rochas. Não era essencial que o ML pousasse perfeitamente ereto. Uma inclinação de mais de quinze graus não causaria nenhum problema em particular para o lançamento de volta à órbita após a missão. No entanto, se ele batesse com o sino do motor ou uma das patas do trem de aterragem numa rocha grande, haveria uma hipótese real do Módulo Lunar sofrer um dano estrutural. Decidiu então seguir a velha máxima dos pilotos: “Em caso de dúvida, aterre longe”. Para o fazer, teria que sobrevoar a cratera e pousar a oeste. E não havia maneira – nem tempo – de dar ao computador uma atualização de informações suficiente via controle manual. Então, a uma altitude de cerca de 150 metros do solo, Neil Armstrong assumiu completamente o controle manual da nave para a descida final, apontou o ML para frente, começou a voar como um helicóptero e levou o Eagle para 400 metros a oeste, sobre crateras e rochas. Enquanto Armstrong conduzia o Módulo Lunar à procura de um bom ponto de aterragem, a sua atenção estava totalmente focada no trabalho que tinha em mãos. Aldrin foi quem virtualmente falou o tempo todo e também estava bastante ocupado. Lia os dados do computador para Armstrong dando-lhe a altitude, a taxa de descida e a velocidade frontal. No Houston, o Diretor do Voo Gene Kranz e outros membros da equipe de apoio na Sala de Controle da missão, estavam a vigiar a telemetria do ML. Não sabiam ainda sobre a cratera e o campo de rochas, mas era óbvio que a alunagem estava a demorar mais tempo que o planejado. Além disso, a cada segundo que passava, havia uma crescente inquietação quanto ao combustível que restava. Por causa das incertezas em ambos os calibradores nos tanques e nas estimativas que podiam ser feitas por dados de telemetria no motor funcionando, a quantidade de tempo restante até que o combustível acabasse era de cerca de 20 segundos. Se chegassem a um nível muito baixo, Kranz teria que ordenar que a aterragem fosse abortada.

Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, no Módulo Eagle.
Um drama era a última coisa que alguém queria para o primeiro pouso na Lua. O evento em si já era monumental e excitante o bastante. Finalmente, Neil Armstrong achou um local que gostava, começou a diminuir sua velocidade frontal e deixou o Módulo Lunar descer suavemente para a superfície. Quando baixaram para 25 m, Houston avisou que eles tinham 60 segundos de combustível restante e na cabine 'Buzz' Aldrin viu uma luz de aviso que dizia a mesma coisa. Mas agora estavam muito próximos e era apenas uma questão de pousarem suavemente. Armstrong tinha diminuido quase toda a velocidade frontal do Eagle e quando começaram a levantar poeira com o exaustor do motor, pediu a Aldrin para confirmar se ainda se estavam a mover um pouco para frente. Queria pousar numa superfície que pudesse ver à frente, em vez do solo que não podia ver atrás. Aldrin deu a confirmação que ele queria e oito segundos depois viram a luz de contato. As sondas de dez pés de comprimento que pendiam do trem de pouso tinham tocado a Lua. Um segundo ou dois depois, estavam pousados e desligaram o motor. Só tinham mais 20 segundos de combustível, mas estavam pousados. Então Armstrong disse no rádio a frase imortal: “Houston, Tranquility Base here. The Eagle has landed”. (“Houston, aqui Base da Tranqüilidade. A Águia pousou”). A mais de 300 mil quilômetros dali, o mundo, que acompanhava ao vivo as comunicações de rádio entre o Controle de Voo no Centro Espacial Johnson em Houston e a Apolo 11, entrava em comoção e aplaudia e gritava freneticamente.

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Apollo_11





O lado Geek do espaço


Que o pessoal lá da Nasa tem um lado geek nós já tínhamos percebido, mas na imagem do dia de ontem eles realmente aqueceram os corações dos geeks ao redor do mundo apresentando uma nebulosa verde – a RCW 120 – que, segundo os cientistas, lembra o anel do Lanterna Verde.
E eles não pararam por ai, construindo toda a explicação sobre a nebulosa traçando um paralelo com os quadrinhos. Segundo a nota, o Telescópio Spitzer já encontrou inúmeras “bolhas” como essa, “assim como os Guardiães de Oa selecionaram muitos seres para servirem como Lanternas Verdes e patrulharem diferentes setores do espaço.”
Eles também explicaram que nas HQs, “os guardiães do Planeta Oa forjaram o anel do Lanterna Verde, mas os astrônomos acreditam que anéis como esse são esculpidos pela poderosa luz das estrelas gigantes O, o maior tipo de estrela conhecida até o momento.”
A nebulosa RCW 120 está localizada na constelação de Escorpião e só pode ser vista brilhando em infravermelho (comprimento de onda que não é captado pelo olho humano) através dos sensores do Telescópio Spitzer.
Anéis como esse são tão comuns que os astrônomos estão pedindo ajuda para o público no trabalho de encontrá-los e catalogá-los entre os dados do Spitzer. Se interessou? Vai lá no The Milky Way Project!
Fonte: estadão.com.br

Origem de Mercúrio é diferente dos outros planetas do nosso sistema

É o que sugere os dados coletados pela sonda espacial Messenger

Superfície de Mercúrio/NASA


CAPE CANAVERAL, Fla. - A origem do planeta Mercúrio pode ser bem diferente se comparado com seus planetas irmãos, como a Terra, sugere os novos dados encontrados nos ricos depósitos de enxofre da superfície, informaram cientistas nesta quinta-feira.



As descobertas da primeira nave a orbitar Mercúrio está forçando os cientistas a repensar como o planeta mais próximo ao Sol se formou e o que aconteceu nele nos últimos 4 bilhões de anos.
O Messenger (que significa "mensageiro", mas é também a sigla em inglês para Exploração, Geoquímica, Ambiente Espacial da Superfície de Mercúrio) está a três meses em uma missão que também já descobriu evidências de um campo magnético assimétrico e feixes de elétrons pela magnetosfera.
"É quase um novo planeta porque nunca tivemos este tipo de observação antes", disse o principal pesquisador Sean Solomon, do Instituto Carnegie de Washington.
Vulcões parecem ter tido um papel importante no atual formato de Mercúrio, provendo material para encher suas crateras, mas também, possivelmente, provendo uma suprimento inesperado de enxofre para a superfície, uma descoberta que sugere que Mercúrio teve materiais diferentes de Vênus, Terra e Marte para a sua formação.
Os cientistas esperavam que Mercúrio, que acredita-se que tenha se formado na parte mais quente e densa da nebulosa solar original, não tinha as temperaturas corretas para aguentar a leveza de materiais como o enxofre. "Elementos como este são, geralmente, perdidos no espaço", disse Solomon. "O fato de termos enxofre na superfície indica que tínhamos gases de enxofre saindo."
"Todas as nossas ideias mais simples - um planeta quente, sem materiais voláteis - não está se mostrando uma história tão simples quanto pensávamos," revela Solomon.
Novas imagens do Messenger mostram uma planície maciça de um antigo fluxo de lava, o maior deles forma um vão de 400 milhões de metros quadrados, o correspondente a quase metade dos Estados Unidos.
Outra surpresa foi em relação ao campo magnético assimétrico, que é tão forte no norte quando no sul. Os cientistas ainda não podem explicar a assimetria, mas uma teoria é que o campo magnético do planeta está em processo de inversão.
Mércurio é o único planeta, além da Terra, que tem um campo magnético e um dos principais objetivos da missão do Messenger é descobrir como Mercúrio, que ostenta um grande núcleo de ferro, foi formado. Cientistas acreditam que o núcleo de Mercúrio, assim como o da Terra, é responsável por gerar o campo magnético.
O Messenger também tem monitorado explosões de elétrons na magnetosfera do planeta. Traços deste fenômeno foram detectados pela primeira vez pela sonda Mariner 10, da Nasa, que passou por Mercúrio em 1974. "Estamos vendo estes fenômenos bem dinâmicos na magnetosfera. É surpreendente e enérgico," diz Solomon.
Os cientistas também procuram saber se Mercúrio esconde gelo nas suas crateras permanentemente sombreadas.
Fonte: estadao.com.br 

Cientistas estudam anãs brancas para prever o fim do sistema solar


Pesquisadores da Universidade de Leicester, no Reino Unido, querem entender como o sistema solar pode morrer, isso partindo de estudos sobre anãs brancas, a última fase do ciclo da vida de estrelas como o nosso Sol.

Um estudante do Departamento de Física e Astronomia, Nathan Dickinson, está pesquisando a composição química das anãs brancas para o seu trabalho de doutorado com particular interesse nos elementos pesados dentro e em volta delas, que são compostas principalmente por hidrogênio e hélio.

"Sendo este o estágio final do ciclo da vida da maioria das estrelas, as anãs brancas estão entre os corpos celestes mais antigos da galáxia, então elas podem nos dizer o que havia nos antigos sistemas solares. Sendo que o Sol irá acabar como uma anã branca, isso nos mostraria o que poderia acontecer com o nosso sistema solar," explica Nathan.

Uma das questões que Nathan espera conseguir responder é sobre a origem do material extra encontrado em algumas anãs brancas mais quentes, uma das hipóteses é que trata-se de material vindo de antigos planetas que estavam no mesmo sistema que as anãs brancas. "Entender se o material extra nas anãs brancas mais quentes vem de planetas é importante. Isso pode nos dar uma ideia de como estes antigos sistemas planetários evoluíram enquanto as estrelas envelheciam, então teremos um cenário completo sobre como um sistema solar morre", diz Nathan



Fonte: estadao.com.br

sábado, 11 de junho de 2011

Voyager encontra bolhas magnéticas na fronteira do Sistema Solar

Visão antiga (esquerda) e atualizada (direita) da camada exterior da heliosfera, chamada heliosheath. As espirais em vermelho e azul são as linhas magnéticas curvas deduzidas pelos modelos tradicionais. A nova pesquisa acrescenta um mar de bolhas magnéticas.[Imagem: NASA] 

Bolhas magnéticas

Observações das sondas espaciais Voyager, os mais distantes objetos construídos pelo homem, sugerem que a borda do nosso Sistema Solar pode não ser lisa e suave, mas cheia de um mar turbulento de bolhas magnéticas.
Usando um novo modelo de computador para analisar os dados das duas Voyager, os cientistas encontraram campo magnético constituído de bolhas de aproximadamente 160 milhões de quilômetros de diâmetro cada uma.
As bolhas são criadas quando as linhas do campo magnético emanadas pelo Sol se reorganizam.
O novo modelo sugere que as linhas do campo magnético quebram-se em estruturas auto-contidas, desconectadas do campo magnético solar.
Tal como a Terra, o Sol tem um campo magnético com um pólo norte e um pólo sul. As linhas desse campo são esticadas para fora pelo vento solar, um fluxo de partículas eletricamente carregadas que emana da estrela e que interage com o material expelido por outros corpos celestes em nossa vizinhança da Via Láctea.
As sondas Voyager, a quase 15 bilhões de quilômetros da Terra, estão passando agora pela fronteira do Sistema Solar, justamente onde o vento solar e o campo magnético são afetados por essas emanações de outros pontos da galáxia. 

As bolhas magnéticas teriam cerca de 160 milhões de km de diâmetro, o equivalente à distância entre o Sol e a Terra.

Raios cósmicos galácticos

Explicar a estrutura do campo magnético do Sol permitirá que os cientistas compreendam como os raios cósmicos galácticos entram em nosso Sistema Solar e ajudará a definir como nossa estrela interage com o resto da galáxia.
De forma curiosa, a maior parte dos dados que levou os cientistas a concluir pela existência das bolhas magnéticas provém de um instrumento a bordo das sondas que mede partículas energéticas.
Os cientistas agora estão checando os dados para tentar encontrar as assinaturas das bolhas magnéticas nos dados dos sensores de magnetismo da Voyager.

Lançadas em 1977, as sondas gêmeas Voyager continuam em uma jornada que já dura 33 anos. Elas estão a caminho de atingir a borda do espaço interestelar.

Fonte: gamevicio.com.br