terça-feira, 26 de abril de 2011

Em 3D, site mostra posição dos planetas em tempo real

Site mostra os planetas do Sistema Solar em tempo real e de diferentes ângulos


O sistema solar não é mais um grande mistério para os usuários da internet. O Solar System Scope (SSS), ou Telescópio do Sistema Solar, é um site criado por quatro fãs de astronomia eslovacos que mostra o espaço em uma animação em três dimensões. No site, o usuário pode mover o sistema solar e observá-lo de diferentes ângulos somente com o movimento do mouse.

De acordo com os criadores do site, em entrevista ao Terra, eles trabalham com multimídia para "popularizar a astronomia entre as pessoas, especialmente os jovens". Outro objetivo é oferecer ilustrações de "posições celestiais em tempo real com planetas e constelações, movendo-se sobre o céu da noite".
O SSS disponibiliza aos usuários três formas de ver o Sistema Solar. A primeira delas, a visualização Heliocêntrica mostra a movimentação dos planetas em tempo real. Se a data e a hora são modificados, os movimentos dos planetas podem ser observados. Também podem ser configurados os tamanhos dos astros e as distâncias entre eles
Outra opção de visualização é a Geocêntrica, que tem as mesmas opções, mas mostra a órbita dos planetas com a Terra como foco central, e não o Sol. A última delas, a visão Panoramática, permite observar constelações a partir de lugares selecionados na Terra.
A partir da próxima semana, o SSS promete disponibilizar o "Desktop Clock", que oferecerá os cálculos dos horários de nascer e pôr do sol, horas e datas de mudança de Lua, solstícios e equinócios, períodos em que marcam o início do inverno, e da primavera e do outono, respectivamente.
A ferramenta usou cálculos da Nasa, a agência espacial americana, para posicionar precisamente todos os objetos celestiais. Segundo os desenvolvedores do site, a ideia foi fazer um modelo tão amigável que qualquer pessoa pudessem entender o movimento dos planetas e reconhecer as constelações. O site permite também que o usuário calcule a distância entre os planetas em determinado momento.
"Nós estamos apenas começando, mas queremos melhorar o caráter educacional do projeto. Queremos popularizar a astronomia, especialmente entre os jovens", afirmou Mito Sadlon, líder da equipe que administra o SSS.
Mito promete uma versão do sistema em português em breve. O site pode ser acessado pelo endereço www.solarsystemscope.com
Fonte: tecnologia.terra.com.br

Para comemorar 20 anos do Hubble, Nasa divulga imagem inédita


Para comemorar os 20 anos do Hubble, a Nasa divulgou a mais recente imagem produzida pelo telescópio, da nebulosa Eta Carinae, localizada a 7,5 mil anos-luz da Terra (Foto: Nasa, AEE, M. Livio e Equipe Hubble 20 Anos)

O telescópio espacial Hubble completa 20 anos em órbita neste sábado. Para marcar a data, a Nasa, agência espacial americana, e a Agência Espacial Europeia (ESA) divulgaram imagens inéditas produzidas pelo Hubble de uma pequena parte da nebulosa Eta Carinae, conhecida como uma das maiores regiões de nascimentos de estrelas da galáxia.
Nestas duas décadas, o Hubble apresentou vários problemas, como equipamentos quebrados e espelhos que deixaram as imagens fora de foco, obrigando a Nasa a enviar astronautas para fazer reparos. Mas o consenso entre os especialistas é de que o telescópio realizou descobertas importantíssimas para todas as áreas da astronomia.
Enigmas
"A visão poderosa do Hubble expandiu nossos horizontes cósmicos e trouxe à tona um novo conjunto de enigmas sobre o Universo", escreveu o astrônomo britânico Martin Rees em artigo no site da BBC. "Só nos últimos dez anos aprendemos sobre o grande número de "mundos" que existem orbitando outras estrelas."
Segundo ele, o telescópio ajudou os astrônomos a descobrir que as galáxias estão se dispersando a uma velocidade acelerada, sob a influência do que chamou de uma "força misteriosa".
"Nossa previsão mais longa é a de que o Cosmos vai continuar se expandindo, tornando-se cada vez mais vazio, mais escuro e mais frio", afirmou Rees. Em seus 20 anos de operação, o Hubble observou mais de 30 mil corpos celestes e produziu mais de 500 mil imagens.
No ano passado, astronautas instalaram novos equipamentos no telescópio, tornando-o cem vezes mais potente do que quando foi lançado em órbita. Na última segunda-feira, a Nasa anunciou que o Hubble vai ficar em operação até 2013. No ano seguinte, ele será substituído por outro telescópio espacial, batizado de James Webb.
Fonte: noticias.terra.com.br

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Teletransporte quântico é realizado no Japão

Cientistas japoneses anunciam que, pela primeira vez, conseguiram transmitir uma imagem numa rede de comunicação pelo processo conhecido como teletransporte quântico

No laboratório, os cientistas japoneses conseguiram transmitir a imagem de um gato codificado em qubits, os bits quânticos

São Paulo — Um novo marco na comunicação quântica foi atingido na semana passada, quando pesquisadores japoneses anunciaram o primeiro teletransporte quântico de um conjunto complexo de informações. O teletransporte é a transferência via luz de informação quântica de um local a outro, uma forma poderosa de representar e processar informação que é a base da computação quântica.


Até agora, as tentativas de teletransporte não haviam sido muito bem sucedidas. Ou operação era muito lenta ou alterava a informação enviada, fazendo com que alguns detalhes fossem perdidos. Para efeito de comparação, seria o equivalente à tripulação do Star Trek chegar a um planeta sem um braço, ou com ele colado à orelha.
No caso do teletransporte feito pela equipe liderada pelo professor Akira Furusawa, da Universidade de Tóquio, não foram enviados objetos e nem pessoas, mas informações. Os pesquiadores conseguiram, pela primeira vez, enviar um pacote de dados complexos por uma rede quântica. Os dados representavam o famoso gato de Schrodinger, criado no início do século 20 pelo físico Erwin Schrodinger para descrever a situação na qual um objeto normal, clássico, pode existir em uma sobreposição quântica, tendo dois estados de uma vez.

Quantificando

A memória de um computador comum, binário, funciona em bits – cada um deles representando um “um” ou um “zero”. Ele opera com os chamados chaveamentos excludentes, do tipo sim ou não. Já um computador quântico usa os chamados qubits, onde os estados não são mutuamente excludentes. Cada qubit pode representar “um”, “zero” ou estar nos dois estados ao mesmo tempo.
Para entender a diferença, imagine um labirinto repleto de bifurcações. No computador binário você só poderia escolher um caminho em cada bifurcação. Se chegasse a um ponto sem saída, teria de voltar ao começo e repetir a operação, escolhendo outras opções, uma de cada vez. Já no computador quântico seria possível entrar nas duas opções da bifurcação ao mesmo tempo. Repetindo isso em sucessivas bifurcações, uma das combinações de alternativas acabaria chegando à saída, e todos os caminhos teriam sido percorridos.
Com o desenvolvimento do teletransporte quântico, se torna possível mover blocos de informação num computador de forma mais rápida, abrindo caminho para a computação quântica. O feito também reforça a possibilidade de construção de redes de transmissão de dados mais velozes com base nessa tecnologia. Os feitos da equipe do professor Furusawa foram publicados na revista científica Science.

Fonte: exame.abril.com.br


terça-feira, 12 de abril de 2011

Interceptações de rádio contam histórias de 'cosmonautas perdidos'

Gagarin NÃO foi o primeiro...



É o que diziam  os irmãos italianos Achille e Giovanni Battista Judica Cordiglia.
Com o aniversário de 50° anos do primeiro vôo tripulado ao espaço, abriram-se discussões no mundo de que Yuri Gagarin não teria sido o primeiro homem no espaço.

Como todos sabemos a história reconhece Yuri Gagarin como o primeiro homem a ter viajado para fora da Terra, mas há quem duvide. E há argumentos para tal. Como o programa espacial soviético era muito fechado e não publicava informações, existe uma corrente que acredita que Gagarin tenha sido o primeiro a pousar com sucesso, mas que, antes dele, cosmonautas tenham morrido em missões fracassadas.
Essa crença se baseia em supostas interceptações de sinais de rádio que teriam sido emitidos de naves tentando estabelecer contato com as bases soviéticas em terra.
Os irmãos italianos Achille e Giovanni Battista Judica Cordiglia providenciam um rico material nesse sentido. Nas décadas de 1950 e 1960, por hobby, tentaram interceptar sinais que vinham do espaço – não só os da União Soviética, como também os dos EUA – e possuem uma vasta coleção de gravações. A história deles é contada no documentário de TV “I pirati dello spazio” (Os piratas do espaço), 2007, uma produção conjunta de Itália e França.
Com uma antena de rádio montada no telhado do prédio em que moravam em Turim, e com os aparelhos para escuta no quarto de dormir, eles começaram a captar os sinais em outubro de 1957. “Fomos os primeiros na Europa a escutar o famoso bip-bip”, conta no filme Giovanni Battista, referindo-se ao Sputnik, primeiro satélite lançado pela URSS.
No mês seguinte, os soviéticos mandaram ao espaço a cadela Laika, primeiro ser vivo a fazer tal viagem. E os irmãos Judica Cordiglia contam que interceptaram sinais deste lançamento também. Achille era estudante de medicina e identificou os batimentos cardíacos do animal. Para ter certeza, eles acordaram o pai – que era médico e professor universitário – e auscultaram seu cachorro de estimação para comparar os sons, conta o filme.
Cosmonautas perdidos
O dia 28 de novembro de 1960 trouxe as gravações que servem como argumento mais forte contra a versão de que Gagarin foi o primeiro homem no espaço. O Observatório Radioastronômico de Bochum, na então Alemanha Ocidental, comunicou que havia recebido sinais diferentes dos que costumavam vir dos satélites soviéticos.
Os irmãos Judica Cordiglia também captaram aqueles sinais, e ouviram também uma mensagem de SOS em código Morse. Baseando-se no efeito Doppler, eles perceberam que a nave estava se afastando cada vez mais da Terra, em vez de seguir a órbita.
O sinal de rádio compreendia, mais uma vez, o que eles afirmam serem sinais de vida. Segundo Achille, era possível ouvir respiração e batimentos cardíacos. Ele tocou a fita para um professor, que identificou os mesmos sinais.
Fonte: G1.com

segunda-feira, 11 de abril de 2011

50° Aniversário da primeira viagem do homem ao espaço


Sim, a 50 anos nos conquistamos o espaço.
Em 12 de abril de 1961, aos 27 anos de idade, Iuri Gagarin tornou-se o primeiro ser humano a ir ao espaço, a bordo da nave Vostok 1, na qual deu uma volta completa em órbita ao redor do planeta e proferiu a famosa frase “A Terra é azul”. Esteve em órbita durante 108 minutos.
Os cientistas russos terão calculado erradamente (por duas vezes) a trajectória de aterragem da nave, pelo que a cápsula espacial de Gagarin aterrou a mais de 320 quilómetros do local inicialmente previsto, causando a que no momento da aterragem não estivesse ninguém à sua espera.
Os soviéticos declararam que Gagarin aterrou no interior da cápsula espacial, quando a realidade viu o astronauta a utilizar um pára-quedas na sua aterragem.

Promovido de tenente a major enquanto ainda estava em órbita, foi com esta patente que a Agência Tass soviética anunciou este espetacular feito ao mundo, que assim tomava conhecimento de que entrava numa nova era, a Era Espacial, a partir daquele momento.
Após o feito, Gagarin tornou-se instantaneamente uma celebridade soviética e mundial e passou a viajar pelo mundo promovendo a tecnologia espacial do seu país, sendo recebido como herói por reis, rainhas, presidentes e multidões por onde passava. No Brasil, foi recebido e condecorado pelo então presidente Jânio Quadros com a Ordem do Cruzeiro do Sul.
A fama e a popularidade começaram a afetar a personalidade de Gagarin, que se viu bastante afeito à fama, e passou a beber constantemente tendo seu casamento afetado por causa disso, chegando a se ferir num acidente causado pela bebida na Criméia, em companhia de uma jovem enfermeira, em outubro de 1961. A partir de 1962, ocupou o cargo de deputado no Soviete Supremo da União Soviética até voltar à Cidade das Estrelas, o centro espacial soviético, para trabalhar no design de novas espaço naves.
Depois de vários anos afastado, dedicado apenas ao programa espacial, Gagarin voltou ao curso de treino de pilotos, para uma requalificação como piloto de caça nos novos caças MiG da Força Aérea.

Fonte: Wikepedia.org