segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Usinas de energia nuclear para Lua e Marte são projetadas

Ilustração de um artista do que uma base lunar pode parecer.

Os seres humanos não irão viver em Marte ou na Lua tão cedo, mas os cientistas querem  superar um grande obstáculo na rota para a habitação interestelar: eletricidade.
Cientistas do Departamento de Energia dos EUA do Idaho National Laboratory tem projetado uma usina nuclear do tamanho de uma mala que pode alimentar até oito casas de tamanho normal.  Graças ao seu tamanho e durabilidade, o gerador pode fornecer energia não só na Terra, mas na Lua, em Marte, ou qualquer outro local .

Enquanto a maioria das usinas nucleares geram centenas ou milhares de megawatts de eletricidade, este gerador portátil criaria apenas 40 kilowatts. Este pequeno tamanho é ideal para o tipo de condições visto no espaço. 
O gerador é mais flexível e pode ser colocado em crateras ou cavernas em planetas desabitados, por exemplo. Também é exponencialmente menos pesado do que o padrão das usinas nucleares, que é o essencial para um gerador funcionar adequadamente no espaço,  disse James Werner, principal pesquisador do projeto.

A equipe planeja construir uma demonstração física da unidade para  testar as suas capacidades no próximo ano.
Astronautas usam atualmente células solares - que convertem luz em energia. No entanto, fontes de luz pode não ser consistente ou confiável no espaço, principalmente em locais mais distantes do sol. Esta usina de energia nuclear poderiam gerar um maior, e muito mais confiável,  fornecimento de eletricidade.

Energia nuclear tem sido uma questão controversa aqui na Terra, graças a vários acidentes superaquecimento que levaram a desastres catastróficos, como o de Chernobyl.                                        No entanto, esses incidentes não constituiria uma ameaça aos astronautas usando esse reator portátil,     "Não haveria perigo de colapso", disse Werner. "Por causa do nível de potência baixo, é muito seguro. Se nós tivermos uma situação onde o poder falhou, o reator em si seria apenas desligado."


Fonte: http://www.foxnews.com/scitech/2011/08/29/miniature-nuclear-reactor-to-power-mars-and-moon-colonies/

Nasa diz que Estação Espacial Internacional deverá ser abandonada





Se a Rússia não resolver logo os problemas com o lançamento de foguetes, todos os seis astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) deverão voltar à Terra em novembro. Será a primeira vez, desde 2000 que a estação ficará desabitada. A ISS será abandonada por medida de segurança, já que não haverá naves para resgatá-los em caso de emergência.

Hoje, a agência espacial da Rússia, a Roscosmos, anunciou a decisão de adiar o envio da próxima missão para a ISS. A medida foi tomada depois que uma nave de carga não-tripulada, a Progress, não conseguiu atingir a órbita da Terra após lançamento na semana passada por um foguete do tipo Soyuz, o mesmo usado para o transporte de astronautas, e caiu na Sibéria.

Segundo Alexei Krasnov, chefe das operações tripuladas da Roscosmos citado pelas agências de notícias russas RIA Novosti, ITAR-Tass e Interfax, o retorno dos astronautas Ronald Garan, dos EUA, e dos russos Andrey Borisenko e Alexander Samokutyaev será adiado do próximo dia 8 de setembro para 16 de setembro. Já o próximo lançamento de tripulantes para substituí-los na ISS, inicialmente previsto para 22 de setembro, será atrasado até o fim de outubro ou início de novembro. Porém, se os problemas com os foguetes persistirem todos os astronautas ficarão na ISS até novembro e usarão a uma pequena nave Soyuz de emergência para retornar à Terra, deixando a ISS vazia.

Desde a aposentadoria dos ônibus espaciais da Nasa, no mês passado, o sistema russo Soyuz é o único disponível para levar e trazer pessoas da estação.



Fonte: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110829170026&assunto=18&onde=Mundo

sábado, 27 de agosto de 2011

Cientistas Chineses querem desviar asteroide da Terra



Detectado em 2004, o asteróide Apophis passará perto da Terra em 2029 embora não represente, segundo os mais recentes cálculos, um perigo iminente. No entanto, num artigo publicado na «Research in Astronomy and Astrophysics», uma equipa de cientistas da Universidade Tsinghua (China) propõe enviar uma sonda para colidir com o asteróide e desviá-lo da sua órbita.
Existe uma remota possibilidade do Apophis atravessar uma região do espaço chamada ‘fenda de ressonância gravitacional’ que mudaria a sua trajectória fazendo com que passasse uma segunda vez muito perto da Terra.
Calcula-se que o Apophis passará pelo nosso planeta a 13 de Abril de 2029. O possível retorno aconteceria em 2036. O pequeno tamanho da fenda de ressonância gravitacional – 600 metros – faz com que seja pouco provável que seja atravessada. Mesmo assim, os investigadores asseguram que é necessário preparar missões que possam ser úteis para resolver futuros problemas.
O modelo proposto pelos cientistas liderados pelo físico Sheng-Ping Gong implica a colocação em órbita de uma pequena nave que iria circular no sentido contrário do asteróide. O funcionamento deste dispositivo, composto por uma vela, seria similar ao de um veleiro, só que em vez de ser empurrado pelo vento, seria impulsionada pela radiação proveniente do Sol.
Os investigadores calculam que uma vela de 10 quilogramas lançada um ano antes poderia alcançar uma velocidade de 90 quilómetros por segundo, suficiente para eliminar a possibilidade de retorno em 2036.

Não é a primeira vez que se planeiam missões para desviar este asteróide de 320 metros de diâmetro e mais de 45 milhões de toneladas. Em 2009, investigadores russos planearam uma missão para deter Apophis cujo potencial destrutivo seria equivalente a dezenas de milhares de bombas atômicas.



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Sonda Cassini da NASA faz Imagens detalhadas do Satélite Hyperion de Saturno


A sonda Cassini da NASA capturou novas imagens da lua de Saturno Hyperion que possui uma forma muito estranha ,durante o seu encontro com esse corpo altamente povoado de crateras ocorrido na quinta-feira, dia 25 de Agosto de 2011. As imagens brutas foram adquiridas enquanto a sonda passava a uma distância de 25000 quilômetros do satélite, fazendo desse o segundo encontro mais próximo com o satélite.
Hyperion é uma lua pequena, tem somente 270 quilômetros de diâmetro. Ela tem uma forma irregular e uma aparência estranha da superfície, além de girar de forma caótica enquanto completa sua órbita em Saturno. Essa estranha rotação impede os cientistas de preverem exatamente que parte do terreno as câmeras da sonda irão registrar durante o sobrevoo.

Contudo, a proximidade desse sobrevoo permitiu que as câmeras da Cassini pudessem mapear novos territórios. No mínimo, essas imagens ajudarão os cientistas a melhorarem as medidas de cores do satélite. As imagens também ajudarão os cientistas a determinarem como o brilho de Hyperion muda quando as condições de iluminação e visualização mudam o que pode fornecer ideias sobre a textura da superfície. As medidas de cores fornecem informações adicionais sobre os diferentes materiais que constituem a superfície profundamente cavada do satélite.
O encontro mais próximo entre a sonda Cassini e Hyperion aconteceu em 26 de Setembro de 2005, quando a sonda chegou a uma distância de 500 quilômetros da superfície.
O próximo sobrevoo da Cassini sobre Hyperion acontecerá em 16 de Setembro de 2011, quando a sonda passará a uma distância de 58000 quilômetros do satélite.



Astrônomos descobrem planeta 'feito de diamante'



Astrônomos localizaram um exótico planeta que parece ser quase todo feito de diamante, girando em torno de uma pequena estrela nos confins da nossa galáxia.
O novo planeta é bem mais denso do que qualquer outro já visto, e consiste praticamente só de carbono. Por ser tão denso, os cientistas calculam que o carbono deve ser cristalino, ou seja, uma grande parte dele é mesmo de diamante.
"A história evolutiva e a incrível densidade desse planeta sugerem que ele é composto de carbono, ou seja, um enorme diamante orbitando uma estrela de nêutrons a cada duas horas, numa órbita tão compacta que caberia dentro do nosso Sol", disse Matthew Bailes, da Universidade de Tecnologia Swinburne, em Melbourne.
A 4.000 anos-luz da Terra, ou cerca de um oitavo da distância entre o nosso planeta e o centro da Via Láctea, o planeta é provavelmente remanescente de uma estrela que já foi gigantesca, mas que perdeu suas camadas externas para a estrela que orbita.
Os pulsares são estrelas de nêutrons, pequenas e mortas, com apenas cerca de 20 quilômetros de diâmetro, girando centenas de vezes por segundo e emitindo feixes de radiação.
No caso do pulsar J1719-1438, seus feixes varrem a Terra regularmente e já foram monitorados por telescópios da Austrália, Reino Unido e Havaí, o que permite aos astrônomos detectar modulações devido à atração gravitacional do seu companheiro planetário, que não é visto diretamente.
As medições sugerem que o planeta, com um "ano" de 130 minutos, tem uma massa ligeiramente superior à de Júpiter, mas é 20 vezes mais denso, segundo relato de Bailes e seus colegas na edição de quinta-feira da revista Science.
Além do carbono, o novo planeta também deve conter oxigênio, que pode ser mais abundante na superfície, tornando-se mais raro na direção do centro, onde há mais carbono.
Sua grande densidade sugere que os elementos mais leves - hidrogênio e hélio - que compõem a maior parte de gigantes gasosos, como Júpiter, não estão presentes.
O aspecto desse bizarro mundo de diamante, no entanto, é um mistério.
"Em termos do seu aspecto, não sei nem se eu posso especular", disse Ben Stappers, da Universidade de Manchester. "Não imagino que uma imagem de um objeto muito brilhante seja o que estejamos vendo aqui."

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Nasa acha caverna subterrânea em Marte


 Uma curiosa formação em Marte chama a atenção dos astrônomos da Nasa.
Uma caverna subterrânea, detectada por uma abertura de 35 metros de diâmetro, foi descoberta sem querer pela câmera CTX, a bordo da nave Mars Reconaissance Orbiter.
A princípio, o local parecia ser apenas um ponto escuro na região próxima ao vulcão Pavonis Mons; sua verdadeira estrutura só foi descoberta ao ser analisado pela câmera de alta resolução HiRISE.
Cavernas como essa costumam se formar em regiões vulcânicas quando a lava endurece apenas na superfície. O fluxo continua correndo abaixo dessa crosta e, quando seca, deixa os tubos vazios por onde corriam.
Pelos cálculos, a caverna tem cerca de 20 metros de profundidade, mas os astrônomos ainda não sabem como essa abertura se formou. Ainda este ano, a HiRISE deve tirar mais fotos para tentar resolver o mistério.


Nasa acorda robô espacial pela primeira vez

Ideia é que robô sirva de "ajudante de astronauta"



Os técnicos da Nasa (agência espacial dos EUA) “acordaram” o robô espacial Robonaut nesta segunda-feira (22) – é a primeira vez que a máquina é acionada desde que chegou ao espaço, em abril. Por enquanto, a técnica envolve apenas enviar energia para os comandos do robô, que só vai começar a se mover na semana que vem.
O robô está sendo testado para servir como um “assistente de astronauta”. No dia 1º de setembro, os técnicos da agência vão mandar a máquina, que foi levada ao espaço pelo ônibus espacial Discovery, mover dedos, mãos e braços.
Nicolaus Radford, gerente do projeto, diz que, como Robonaut está “dormindo” há quase um ano, ele precisa “espreguiçar” um pouco.
– Assim como os astronautas precisam se acostumar com a falta de gravidade, nosso robô tem de fazer algo parecido. Ele tem de se balançar um pouco e aprender a se mover.
Por enquanto, apenas a parte da cintura para cima do robô está no espaço. Um par de pernas está em processo de desenvolvimento e deve ser mandado ao espaço em 2013.

domingo, 21 de agosto de 2011

NASA mostra tempestade solar "engolindo" a Terra



Ejeção de massa coronal
Pela primeira vez, uma tempestade solar foi monitorada desde a sua origem, até envolver a Terra.
"O filme gelou minha espinha," disse Craig DeForest, da Universidade do Colorado. "Ele mostra uma ejeção de massa coronal inchando-se até se transformar em um muro de plasma e então recobrindo o pequeno ponto azul da Terra onde vivemos. Eu me senti muito pequeno."
Já as ejeções de massa coronal são muito grandes.
Uma ejeção de massa coronal, ou CME (Coronal Mass Ejection), na sigla em inglês, é uma nuvem de plasma solar, com bilhões de toneladas, lançada pelas mesmas explosões que formam as manchas solares.
Quando essa nuvem atinge nosso planeta, ela causa as auroras boreais e austrais.
Quando são muito fortes, podem causam tempestades de radiação capazes de afetar satélites e outros equipamentos de telecomunicações e até redes de energia.
Brilho ligeiro
Como as partículas dessa nuvem cósmica viajam mais lentamente do que a luz, os cientistas conseguem detectar a explosão solar e prever quando a ejeção atingirá a Terra.
O que acontece no caminho, contudo, só agora foi revelado pelas sondas espaciais STEREO, as mesmas que fizeram o primeiro filme do Sol em 3D.
A STEREO A estava localizada a mais de 100 milhões de quilômetros da Terra, o que lhe deu um ponto de vista privilegiado quando uma explosão solar gerou uma ejeção de massa coronal na direção da Terra.
O grande problema é que as CMEs são brilhantes quando saem do Sol, mas perdem o brilho rapidamente, sobretudo quando se espalham pelo espaço e perdem densidade.
Quando chegam na órbita de Vênus, elas já são um bilhão de vezes mais escuras do que a Lua Cheia. Quando chegam na Terra, são virtualmente transparentes.
Foi por isso que os cientistas demoraram tanto para interpretar os dados - a "filmagem" foi feita em 2008, mas só agora eles aprimoraram uma técnica capaz de eliminar das imagens o brilho de fundo das estrelas.


Vídeo mostra Terra sengo "engolida" por tempestade solar



Previsão do clima espacial
Agora que a técnica foi aprimorada, os cientistas planejam aplicá-la em uma base regular, assim que as sondas STEREO capturarem as imagens.
Com isto, eles esperam melhor a capacidade de previsão do clima espacial: a previsão da chegada de uma ejeção de massa coronal à Terra hoje é feita com uma incerteza de 4 horas, para mais ou para menos.
Além da hora de chegada da CME à Terra, a nova técnica revela sua massa. Com base em seu brilho, os cientistas conseguem calcular a densidade do gás com uma precisão muito elevada.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O que seria preciso para morar em Marte?


No início do século 20, alguns astrônomos estavam certos de que seres inteligentes viveram em Marte. Foi o cientista americano Percival Lowell que popularizou a ideia de que os marcianos construíram canais para irrigar seu planeta. Já em 1965, a sonda Mariner 4 registrou as primeiras fotografias detalhadas do planeta vermelho, revelando uma superfície árida e cheia de crateras, parecida com a da lua. Mas como seria nossa vida se fossemos viver em Marte?
A missão Viking, de 1976, mostrou resultados negativos para a presença de micróbios em Marte, mas a descoberta de nuvens de metano na atmosfera do planeta foi recebida como uma pista tentadora, apontando para a vida subterrânea e aumentando a esperança dos especialistas.
O astrônomo e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Kepler Oliveira, explica que, hipoteticamente, se os humanos um dia decidirem viver no planeta vermelho, terão que superar diversos obstáculos. "Marte é um planeta rochoso, bem menor do que a Terra, com 10% da massa e metade do raio, mas como uma tênue atmosfera. Como está 52% mais distante do Sol do que a Terra, recebe 43% da luz solar que nós recebemos, ficando por isso a -23ºC", afirma.
"A vida seria possível desde que o homem resolvesse o problema da atmosfera, seja usando tanques de ar, seja produzindo uma atmosfera lá", explica. "Só seria possível modificar o planeta, para que ficasse mais parecido com a Terra, em termos de alguma atmosfera e temperatura, com uma enorme doma, ou várias. Nada pode se fazer quanto à gravidade menor", diz.
Para recriar o ambiente da Terra, seria preciso contar com grandes plantações. Os humanos também estariam limitados na escolha de roupas. "Sem atmosfera e com o frio, teríamos que manter a roupa especial", lembra o cientista. Mas nada disso seria para o futuro próximo. Conforme o astrônomo, o homem está a centenas de anos de distância desta possibilidade.
Passado diferente 
Marte já foi uma planeta bem diferente, quente e úmido. Analisando sua superfície, pode-se constatar a presença de vales ligados entre si, marcas gigantescas de erosão, paredes de crateras desgastadas e enormes canais, formados por um dilúvio catastrófico que ocorreu há 3,8 bilhões de anos e semelhante ao que formou a região de Channeled Scabland, no estado de Washington, nos Estados Unidos.
Imagina-se que rios gigantescos, de mais de 100 km de largura, com cerca de 500 m de profundidade e com água correndo a 200 km por hora, deram a Marte um oceano que continha mais água que o Caribe e o Mediterrâneo juntos. Como se não bastasse, a maior evidência do que Marte já foi um dia veio a tona em novembro de 2004, com uma descoberta feita pelo robô Opportunity. Ele encontrou no planeta depósitos de Gipsita - sulfato de cálcio que só pode ser formado quando desidratado, ou seja, retirando a água da composição.
Após anos de chuvas torrenciais e ininterruptas, a água de Marte começou a se alojar no subsolo, congelar e evaporar da superfície. O mar virou deserto, os vulcões adormeceram e o vento solar levou o resto de atmosfera que o planeta tinha, deixando a sua superfície fria, seca e exposta demais para suportar vida.

Fonte: noticias.terra.com.br



terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Fim do Mundo não esta próximo

por Venâncio Neto



Olhemos ao nosso redor e vejamos que como outras estrelas a nossa também deixara de existir. Tendo assim o mesmo fim de incontáveis outros sistemassolares que vieram antes e que possam vir depois dele. 
Nesse exato momento o sol esta na metade do seu ciclo de vida e dessa forma ficando maior e mais quente, cerca de 6% a cada bilhão de anos.
Dentro de aproximadamente 5 bilhões de anos a temperatura do Sol poderá chegar a incríveis 112 milhões de graus. Dessa forma podemos imaginar que a vida na terra a muito tempo já devera ter sumido, deixando assim apenas a lembrança de um planeta que um dia podia ter uma imagem a distancia de se mesmo. 
Tudo o que foi construído, tudo o que foi descoberto será perdido e não a nada que possamos fazer pois esse é o destino inevitável do nosso planeta. Ao chegar a essa temperatura a Terra será apenas uma esfera de rocha fundida irreconhecível, bem diferente do que conhecemos hoje.
Mas isso não é tudo que o Sol tem a nos mostrar. Enquanto consome seu combustível o sol irá se expandir, transformando-se no que chamamos de gigante vermelha e passara do objeto que nos deu a vida ao que nos levara a morte.
Dentro de 7 Bilhões de anos o sol terá 200 vezes a massa que tem hoje, com cerca de 321 milhões de Km de diâmetro. Tão grande que eliminara os planetas mais próximos, um após outro. Mercúrio, Vênus e muito provavelmente a Terra.
A próxima fase dura menos que a anterior. Em apenas 100 mil anos o Sol passa de uma estrela gigante fria a uma estrela pequena e quente, uma "anã branca". Então, esgotados seus principais combustíveis nucleares, o hidrogênio e o hélio, não haverá mais produção de energia. O Sol irá esfriar calmamente até se transformar em uma "anã negra", espécie de cinza invisível no céu.
Bom, dês de já afirmo que não sei ao certo quando o nosso planeta acabara. Mas para os que estão preocupados com seus investimentos acho que é um pouco cedo de mais. 

23 curiosidades sobre o Universo


  1. A Terra pesa 5 980 000 000 000 000 000 000 000 kg;
  2. Se estás a tentar decorar o nome das estrelas, começa por esta: Torcularis Septentrionalis. Não a consegues pronunciar, mas também não consegues esquecer;
  3. Um carro a 160km/h demoraria 221 000 milhões de anos a chegar ao centro da Via Láctea;
  4. O Universo expande-se cerca de 1,6 biliões de km por hora;
  5. Os astronautas não podem chorar. Não que seja lei, mas porque não existe gravidade para que as lágrimas possam escorrer;
  6. As interferências nas televisões são provocadas pelas ondas do Big Bang no início do Universo;
  7. A constelação do Cruzeiro do Sul tem 54 estrelas, das quais só consegues ver 5 à vista desarmada;
  8. O maior vulcão conhecido situa-se em Marte, o Monte Olimpo, 3 vezes mais alto que o nosso Monte Evereste;
  9. A Lua afasta-se da Terra cerca de 3cm por ano;
  10. As estrelas anãs são tão densas, que um dado feito desse material pesaria tanto como um carro;
  11. A estrela Eta Carinae emite cerca de 5 milhões de vezes mais energia que o Sol;
  12. Todos os anos caem cerca de 150 toneladas de meteoritos e fragmentos na Terra. Trata-se de uma média de 410kg por dia;
  13. Em 1846 foi anunciada a descoberta de uma 2ª lua em órbita da Terra. Mais recentemente, entre 1966 e 1969, foram anunciadas mais 10 luas. Todas acabaram por não se demonstrar verdadeiras;
  14. As estrelas não cintilam. O que vemos, é a interferência da atmosfera terrestre na luz que chega até nós;
  15. Planeta é uma palavra grega que significa viajante. Deram esse nome aos planetas pois estes se deslocavam em relação às estrelas “fixas”;
  16. O Telescópio Espacial Hubble é capaz de fotografar os olhos de uma mosca a 13 700km de distância, teoria ainda não demonstrada devido à inexistência de moscas no espaço;
  17. A ventania em Neptuno chega a atingir os 2 100km/h;
  18. O impacto da alunagem da Apollo 12 fez com que a superfície lunar vibrasse durante 55 minutos;
  19. Não conseguimos ver uma única estrela em tempo real, e a maioria vemos mesmo com milhares de anos de atraso. Até o nosso Sol demora 8 minutos e 20 segundos a chegar a nós, pelo que se explodisse, demoraríamos esses 8 minutos para nos apercebermos. E algumas estrelas que observamos no céu podem já não existir…
  20. Já agora, 45% dos americanos desconhecem que o Sol é uma estrela;
  21. O primeiro pé a pousar na Lua (de Neil Armstrong) calçava o número 41;
  22. O buraco negro mais pequeno já descoberto, tem apenas 24km de diâmetro.
  23. O teu corpo junto do buraco negro da curiosidade acima, seria transformado num simples fio de esparguete.



Imagem do Dia: NASA

Crédito de imagem: NASA / JPL / Cornell


Esta imagem de 2005 mostra os restos do escudo térmico da Mars Rover Opportunity da NASA, dividido em duas peças-chave, a peça principal do lado esquerdo e um pedaço quebrado perto do meio da imagem. O calor local do impacto do escudo é identificado pelo círculo de poeira vermelha no lado direito da imagem. Nesta visão, o Opportunity é de aproximadamente 66 pés (20 metros) do escudo térmico, que a protegia enquanto atravessava a atmosfera marciana.  O rover passou 36 dias investigando como ocorreu o aquecimento grave durante a entrada na atmosfera afetou o escudo de calor. Oportunidade já passou mais de 2.680 sols, ou dias marcianos, no Planeta Vermelho.





Fonte: http://www.nasa.gov/







segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Estudo brasileiro questiona aceleração da expansão do Universo


Apesar de concordarem com a expansão crescente do Universo, os cientistas brasileiros contestam que essa expansão esteja se fazendo a um ritmo cada vez mais acelerado.[Imagem: Wikimedia]

Expansão sem aceleração
O Universo está se expandindo, mas não necessariamente de forma acelerada como aponta o modelo cosmológico mais aceito pelos especialistas, o Lambda-CDM (Cold Dark Matter).
É o que propõe uma pesquisa realizada no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP).
Segundo Antônio Cândido de Camargo Guimarães, houve uma fase de expansão acelerada, que seria recente. "Mas hoje esse estado não é tão certo. É possível que a aceleração já esteja diminuindo," disse ele.
Especulações
Guimarães conta que, há cerca de dez anos a expansão acelerada do Universo se tornou consenso na comunidade científica a partir de observações de explosões de supernovas 1a, cujo brilho era menor do que se esperava.
Para descrever essa rápida expansão, os cientistas adotaram o Lambda-CDM. Esse modelo cosmológico se baseia na existência de uma "energia escura", que corresponderia a 70% da composição do Universo.
"A energia escura é um ente físico muito especulativo. Há algumas hipóteses e ideias, mas não se sabe qual a natureza dela", destacou o astrônomo.
Em sua pesquisa, Guimarães diz que a ideia foi descrever a expansão de forma independente dos modelos de energia escura.
Abordagem cosmográfica
Para isso, os cientistas brasileiros usaram a chamada abordagem cosmográfica.
Esse método se baseia na descrição da expansão cósmica como uma somatória de termos em função do desvio para o vermelho (medida da velocidade de afastamento) das supernovas, que é usado para traçar o brilho estelar (indicando a distância).
As supernovas foram divididas em três grupos: antigas, recentes e muito recentes. Por meio das análises cosmográficas, o pesquisador observou que, quanto mais recente os eventos das supernovas, maior era a probabilidade da atual desaceleração do Universo.
"O modelo Lambda-CDM diz que a aceleração tende sempre a aumentar. É interessante, pois nosso trabalho questiona esse paradigma, que usa uma forma particular para a energia escura para descrever a expansão cósmica", disse Guimarães.


A partir de 2014, nave espacial russa poderá levar turistas ao espaço





A Energuia, fabricante das naves russas Soyuz, está construindo uma nova nave espacial para enviar turistas para a órbita da Lua a partir de 2014. O comunicado foi feito nesta segunda-feira.

O presidente e engenheiro chefe da Energuia, Vitali Lopotá, disse à agência de notícias "Interfax" que a construção ainda está em fase inicial e que os novos aviões espaciais serão feitos tendo em mente que os tripulantes não serão profissionais.

Orçamento do projeto, número de pessoas que participarão de cada voo e o preço para a viagem já estão sendo negociados.

Se o voo realmente for rodear a lua e retornar à Terra, vai durar cerca de 8 ou 9 dias. Se for passar pela ISS (Estação Espacial Internacional, na sigla em inglês), duraria até três semanas.



Fonte: http://www.sidneyrezende.com

Astronauta fotografa chuva de meteoros


por Mecânica do Universo


Na última sexta-feira, milhares de observadores, especialmente no hemisfério norte, admiraram o auge da chuva de meteoros Perseides. 
Os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional também admiraram o espetáculo e, inclusive, registraram um dos meteoros entrando na atmosfera.
Ron Garan, astronauta da NASA  que dês de abril desse ano mora na ISS (Estação espacial internacional), publicou em seu twitter uma foto de um corpo entrando na atmosfera terrestre e na descrição ele citou" Como é uma estrela cadente do Espaço".
É de fato bem diferente, pois la de cima ela parece estar se afastando enquanto aqui na terra a visão que temos é de que ela esta se aproximando ou simplesmente passando.