sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sonda Dawn revela a composição do asteróide Vesta




A sonda espacial Dawn, da NASA, revelou novos pormenores sobre a composição do asteróide gigante Vesta. Descobriu ferro (Fe) e magnésio (Mg) em abundância, a temperaturas entre os -10 e os -100 graus centígrados. A sonda conseguiu também encontrar novas pistas sobras as alterações de temperatura do corpo, assim como a sua estrutura interna.
Os dados foram apresentados na reunião da União Europeia de Geociências, em Viena de Áustria, um encontro em que se pretende ajudar os cientistas a entender melhor os primórdios do Sistema Solar e os processos que dominaram a sua formação.


As imagens foram registadas a  680 quilómetros acima da superfície do asteróide e mostram uma grande variedade de minerais à superfície da rocha, muitos deles compostos de ferro e magnésio. Esta composição encontra-se com frequência nas rochas vulcânicas da Terra. As imagens também revelam brechas de rochas fundidas, que terão sido produzidas durante os impactos contra detritos espaciais.
Harald Hiesinger, um dos autores do estudo, assinalou que com esta descoberta poderá estudar-se a pormenor a variedade de rochas que compõem a superfície do asteróide. Além disso, na cratera Tarpeya, perto do pólo sul de Vesta, as imagens revelam faixas de minerais que se estendem pelas encostas íngremes da cratera.
As camadas mais próximas da superfície do asteróide evidenciam uma contaminação de rochas espaciais que 'bombardearam' o asteróide, enquanto as camadas mais abaixo preservam a maior parte das suas características originais.



Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=53972&op=all

Os 100 bilhões de planetas da Via Láctea



Essa ilustração nos dá a impressão de como os planetas são comuns ao redor das estrelas na Via Láctea. Os planetas, suas órbitas e suas estrelas hospedeiras são vastamente ampliadas se comparada com a sua separação real. Uma pesquisa de seis anos que estudou milhões de estrelas usando a técnica de microlente concluiu que os planetas ao redor das estrelas são uma regra mais do que se pensava anteriormente. O número médio de planetas por estrela é maior do que um. Isso significa que provavelmente existam um mínimo de 1500 planetas num raio de 50 anos-luz da Terra.
Os resultados dessa pesquisa são baseados nas observações feitas em mais de seis anos pela colaboração conhecida como PLANET (Probing Lensing Anomalies NETwork), que iniciou em 1995. O estudo concluiu que existem mais planetas do tamanho da Terra do que mundos gigantescos como Júpiter. Isso se baseia na calibração da função de massa planetária que mostra que o número de planetas aumenta à medida que a massa diminui. Uma estimativa aproximada dessa pesquisa aponta para a existência de mais de 10 bilhões planetas terrestres na nossa Via Láctea.
Os resultados desse estudo foram publicados na edição de 12 de Janeiro de 2012 da revista Nature, e o artigo pode ser encontrado abaixo.

Astronautas voltam à Terra após seis meses no espaço

Soyuz TMA-22 pousa no Cazaquistão
(Foto: AFP Photo/Kirill Kudryatsev)


Moscou - Os astronautas russos Anton Chklaperov e Anatoli Ivanichin e o americano Dan Burbank retornarão nesta sexta-feira (27/4) à Terra depois de uma missão de seis meses na Estação Espacial Internacional (ISS), informou o Centro Russo de Controle de Voos Espaciais (TSOUP).

A cápsula Soyuz TMA-22 desacoplou da ISS e tem previsão de pouso no Cazaquistão às 11h45 GMT (8h45 de Brasília). Os três serão substituídos por uma nova tripulação que partirá em 15 de maio do cosmódromo russo de Baikonur para unir-se ao russo Oleg Kononenko, ao americano Don Pettit e ao holandês André Kuipers, atuais ocupantes da ISS.
















Fonte: http://www.nasa.gov/mission_pages/station/living/index.html

terça-feira, 24 de abril de 2012

Imagens de lapso de tempo feitas por astronautas são reunidas em vídeo



A Nasa (Agência Espacial Americana) divulgou um vídeo com uma série de sequências de lapso de tempo feitas por astronautas da Expedition 30 que participaram da missão na Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês). 






Fonte: http://www.youtube.com/user/ReelNASA / http://br.noticias.yahoo.com/imagens-lapso-tempo-astronautas-v%C3%ADdeo.html

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Exploração de luas de Júpiter pode ser próxima missão espacial da Europa

ESA / NASA / Michael Carrol


A próxima grande empreitada da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) pode ser o estudo das luas congeladas de Júpiter. Embora o comitê responsável só vá se decidir sobre os próximos programas em maio, a missão Juice, como foi batizada, é a preferida para vencer a Cosmic Vision, competição que escolhe os projetos apoiados pelo órgão.


A Juice consiste na construção de um satélite altamente equipado, capaz de viajar além do Sistema Solar e chegar até o Júpiter e conduzir um estudo em três de suas luas. A missão usaria a gravidade do gigante gasoso para uma série de sobrevoos nas luas de Callisto, Europa e Ganymede. A ênfase é descobrir se os satélites têm condições físicas para a existência de vida.

A missão, que teria início previsto para 2022, porém, concorre com outras duas. A Athena propõe a construção do maior telescópio de raio x já elaborado, enquanto a NGO quer lançar três satélites de alta precisão em órbita para detectar ondas gravitacionais.
O comitê de Ciência Espacial da ESA se reuniu neste mês para avaliar as propostas. As considerações foram passadas para o órgão executivo da agência, que repassou os projetos aos seus países membros, colocando a Juice como a missão que mais despertou interesse. A decisão será feita no dia 2 de maio e a expectativa é que o projeto de exploração das luas de Júpiter seja o escolhido.

Nasa divulga imagem da nebulosa de Tarântula no 22º aniversário do Hubble

Imagem da nebulosa de Tarântula divulgada pela Nasa (Crédito: NASA / ESA / ESO)


A Nasa divulgou nesta terça-feira (17) a foto da formação estelar conhecida como “30 Dourados” em comemoração ao 22º aniversário do Telescópio Espacial Hubble. A imagem é, na verdade, um mosaico de imagens capturadas da nebulosa de Tarântula, localizada a 170 mil anos-luz da Terra, dentro da Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia que gravita em torno da Via Láctea.

A área fotografada possui  grande instabilidade, já que estrelas nascem em um ritmo acelerado e por isso tem sido um campo muito estudado pela Nasa. Astrônomos têm conseguido acompanhar visualmente o ciclo de vida de estrelas, desde novas estrelas às grandes explosões de supernovas. "30 Dourados é a mais brilhante região de formação estelar na nossa vizinhança galáctica e casa para as estrelas mais massivas que já vi", alega um funcionário  que trabalha com o telescópio Hubble. 

O “30 Dourados” é um aglomerado de estrelas chamado NGC 2070, com 2 milhões ou 3 milhões de anos, relativamente jovem para os astrônomos.  As cores vistas nas imagens são criadas por gases quentes: o  hidrogênio aparece em vermelho e  o oxigênio aparece em azul.

Para gerar a nova imagem da nebulosa de Tarântula, os cientistas combinaram observações feitas pelo Hubble e pelos telescópios do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), instalados no Chile.


Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/nasa-divulga-imagem-nebulosa-tarantula-22-aniversario-hubble.html

Imagem do Dia 2: Moscou à Noite

Image Credit: NASA
Moscou aparece no centro desta imagem noturna fotografada pela tripulação da Expedição 30 a bordo da Estação Espacial Internacional, voando a uma altitude de 240 milhas em 28 de março de 2012. Um painel solar da a estação espacial aparece no lado esquerdo da Foto.


Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/iotd.html

Imagem do dia: Foto mostra o veículo ATV-3 se aproximando da ISS


A foto acima foi feita desde a Estação Espacial Internacional, o Veículo Automático de Transferência-3 (ATV-3) da Agência Espacial Europeia é visto se aproximando para acoplagem. A nave de carga não tripulada se acoplou à ISS no dia 28 de Março de 2012 às 6:31 p.m. EDT.
O ATV-3 entregou 220 libras de oxigênio, 628 libras de água, 4.5 toneladas de propelente e aproximadamente 2.5 toneladas de carga seca. Entre outros itens a tripulação da ISS recebeu equipamentos para experimentos, partes esparsas de reparo, comida e roupa.
Os seis membros da Expedição 30 a bordo da ISS ajustaram o seus horários de dormir para acomodar a acoplagem do ATV-3. A tripulação se manteve acordada para monitorar a aproximação e a acoplagem do veículo.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Imagem do Dia: A nebulosa da águia fotografada no Observatório Kit Peak



De longe a coisa toda se parece com uma águia. Já uma olhada mais detalhada na Nebulosa da Águia, mostra, a região brilhante que é na verdade uma janela no centro de uma concha maior e escura de poeira. Através dessa janela, aparece uma brilhante região onde um completo aglomerado aberto de estrelas está sendo formado. Nessa cavidade altos pilares e glóbulos arredondados de poeira escura e gás molecular frio permanecem onde as estrelas ainda estão se formando. Já visíveis na imagem acima estão algumas estrelas azuis brilhantes cujas luz e os ventos estão queimando material e empurrando de volta os filamentos remanescentes e as paredes de gás e poeira. A Nebulosa de Emissão da Águia, conhecida como M16, localiza-se a aproximadamente 6500 anos-luz de distância se espalhando por 20 anos-luz e é visível com binóculos quando são apontados para a constelação da Serpent,a Serpente. Essa imagem combina emissões de três cores específicas e foi feita com o telescópio de 0.9 metros do Observatório de Kit Peak no Arizona, EUA.


Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120416.html

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Imagem do Dia: Estação Espacial Internacional é fotografada sobre Michigan

PhotographerJulie Christiansen


A foto acima registra a Estação Espacial Internacional, ISS, cruzando os céus sobre o Edgewater Hotel em Charlevoix, Michigan. O rastro da ISS é visto acima passando através da constelação da Cassiopeia, um pouco acima da Estrela do Norte, a estrela Polaris, que pode ser vista no centro da foto, e na direção da concha da Grande Concha. Desde Novembro de 200 a ISS tem abrigado uma tripulação internacional rotativa de astronautas de 16 nações que fazem parte de um esforço mundial de manter a presença humana no espaço. A ISS orbita a Terra a cada 92 minutos a uma altitude de aproximadamente 390 km. A foto acima foi feita em 16 de Fevereiro de 2012.


Fonte: http://epod.usra.edu/blog/2012/04/international-space-station-over-charlevoix-michigan.html

Acelerador de partículas bate novo recorde mundial de energia

Foto: Cern/Aurélien Muller

O Grande Colisor de Hádrons (LHC), do Laboratório Europeu de Física Nuclear (CERN), rompeu na madrugada desta quinta-feira, 5, um novo recorde mundial de energia, apenas seis semanas depois de ter voltado a funcionar após uma parada técnica para manutenção.

Pouco após a meia-noite (horário local), dois feixes de prótons que circulavam em direções opostas dentro do anel do LHC colidiram "ao nível de quatro pontos de interação", gerando uma energia recorde de 8 TeV (teraelétron-volts), comunicou o CERN.

Este resultado "aumenta consideravelmente o potencial de descobrimento da máquina", acrescentou a instituição.

O objetivo do experimento é fazer com que surjam das colisões entre prótons a uma energia tão elevada novas partículas cuja existência tenha sido enunciada em tratados teóricos, mas que nunca foram vistas.

A mais procurada é, sem dúvida, o Bosón de Higgs, a partícula sobre a qual repousam as bases do modelo padrão da física e que é, por enquanto, a única explicação disponível sobre uma questão tão fundamental como a origem da matéria.

"Graças à experiência adquirida nos dois anos de exploração frutífera a uma energia de 3,5 TeV por feixe, pudemos elevar de maneira sensível a energia este ano", comentou o diretor dos aceleradores e tecnologia do CERN, Steve Myers.

A ideia inicial era fazer os prótons no interior do LHC viajarem em 2012 a uma energia de 3,5 TeV, mas o ótimo rendimento da máquina durante o ano passado convenceu os cientistas de que valia a pena aumentar a intensidade para 4 TeV.

Graças a esta aposta, a energia acumulada de colisão chegou agora a 8 TeV, que jamais fora alcançada em nenhum outro experimento.

Este avanço multiplica a possibilidade de descobrir certas partículas hipotéticas, como as chamadas "supersimétricas", que, segundo as previsões, são produzidas em muito maior número a uma energia mais alta.

A supersimetria é uma teoria da física de partículas que vai além do atual modelo padrão e que poderia explicar a presença da matéria escura no Universo.

Da mesma forma, a 8 TeV a partícula de Higgs, se existir, será produzida em maior quantidade que se a máquina funcionasse apenas aos 7 TeV previstos anteriormente.

O risco é que também aumentem outro tipo de "sinais" que poderiam eventualmente ser confundidos com dita partícula, pelo que os pesquisadores consideram que se requer pelo menos um ano completo de exploração "para transformar os índices promissórios observados em 2011 em descobertas ou excluir definitivamente o Bóson de Higgs do modelo padrão", indicou o CERN.

Em dezembro, equipes do LHC focadas em buscar partículas novas anunciaram os resultados obtidos até então, que davam indícios da presença do Bóson de Higgs, mas a um nível estatístico ainda insuficiente para proclamar a grande descoberta.


Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/acelerador-de-particulas-bate-novo-recorde-mundial-de-energia/n1597732863220.html

Nova descoberta em Marte pode ajudar na busca de vida fora da Terra

Imagens em perspectiva da 'série de depressões' encontrada em região vulcânica de Marte (ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum))


A Agência Espacial Europeia (ESA) informou nesta quinta-feira a descoberta de crateras nas encostas de um dos maiores vulcões de Marte . Para os pesquisadores, essas peças podem ajudar na busca de vida microscópica fora da Terra.
As imagens, reveladas pela sonda Mars Express, foram tiradas na região vulcânica de Tharsis em junho de 2011. Entre as hipóteses que explicam o surgimento dessa série de depressões circulares, os cientistas consideram a hipótese a de que tenham sido formadas por água subterrânea. A estrutura foi comparada aos 'cenotes', formação encontrada na península mexicana de Yucatán, que surgiu quando o teto de cavernas e outras rochas se romperam.

Outra possível origem desses buracos é vulcânica. Quando o magma escorre de um vulcão, ele resfria e se solidifica em superfície formando eventualmente um tubo pelo qual continua correndo lava. Os pesquisadores acreditam que o desmoronamento do teto desses túneis, que com o tempo se tornam ocos, pode ser uma explicação para as depressões.
A ESA considera que, para a busca de vida microscópica, a primeira hipótese é a mais promissora pois indicaria a existência de estruturas semelhantes a cavernas. Essas poderiam ter servido de local de proteção para microorganismos contra as duras condições da superfície.
A agência não descartou que as crateras possam ser simples sulcos na crosta de Marte. De qualquer forma, a ESA acredita que a descoberta das marcas é importante por mostrar muitas semelhanças entre os processos geológicos da Terra e Marte.