quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Um dos melhores vídeos já feitos desde a ISS? Decidam.


O vídeo acima representa uma das melhores montagens de imagens e fotos feitas desde a Estação Espacial Internacional, a ISS. Esse vídeo foi feito a partir de sequências de fotos tiradas durante a Expedição 29, os vídeos foram então montados e suavizados, tiveram uma trilha sonora adicionada e alguns efeitos de transição. 



terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Nova descoberta abre caminhos para o bóson de Higgs


Os físicos do Fermilab, em Chicago, melhoraram a medição de uma partícula subatômica chamada bóson W. Seu resultado não vai apenas ajudar os físicos a compreender melhor as partículas exóticas, mas também restringirá o leque de energias possíveis do impressionante bóson de Higgs, apelidado de “partícula de Deus”.
Para obter o novo e melhorado valor da massa do bóson W, físicos analisaram dados de centenas de trilhões de colisões de partículas no interior do Tevatron, um acelerador de partículas do Fermilab. O Tevatron já não joga ping-pong com partículas – encerrou seus trabalhos no ano passado -, mas este tesouro de dados foi recolhido nos quatro anos antes de sua aposentadoria.
O bóson W tem uma energia (também equivalente à massa) de 80.387 bilhões de elétron-volts ou giga-elétron-volts (GeV), mais ou menos 19 milhões de elétron-volts. Com objetivos de comparação, um próton tem uma massa de cerca de 0,938 GeV. O novo nível de segurança reduz os limites superiores da massa do Higgs de 161 GeV para 145 GeV.
O porta-voz Rob Roser explicou como sua equipe traduziu as colisões de partículas em números concretos.
“No nosso mundo, prótons e antiprótons colidem, o que significa que estamos colidindo três quarks dentro dos prótons com três anti-quarks [dentro dos antiprótons], e, às vezes, isso cria um bóson W”, diz Roser. Quarks são os blocos de prótons e anti-quarks são seus equivalentes de antimatéria.
No entanto, quando os três quarks se chocam com os três anti-quarks, apenas duas das partículas – as da frente, por assim dizer – batem juntas, e por isso os cientistas não sabem inteiramente como a energia foi distribuída na colisão. Para contornar este problema, Roser diz que ele e seus colegas analisaram, em média, os resultados de trilhões bombardeios de prótons e antiprótons, e escolheram os melhores eventos de produção bóson W. Eles, então, compararam esses eventos com um modelo de simulador para computador do que a massa W poderia ser. “Então, vemos qual combina melhor”.
Também conhecida como a “partícula de Deus”, o bóson de Higgs deve gerar um campo que permeia o espaço e impregna toda a matéria no universo com a massa. Os físicos possuem uma pista quente sobre ele no Laboratório CERN, na Suíça, mas a partícula ainda não foi positivamente identificada. 

As 7 luas mais bizarras do Sistema Solar

Satélites podem ser até parecidos com planetas em relação ao tamanho, mas quando se trata de “personalidade”, eles com certeza são mais excêntricos. Há mais de 20 luas para cada planeta no Sistema Solar e elas são extremamente diferentes uma das outras.
Há luas tão complexas como a Terra, como a famosa Titã. Há também possíveis ninhos para a vida, como a gelada Europa.
Conheça as luas mais bizarras do Sistema Solar:
1. O INFERNO GELADO:


2. YING-YANG DE SATURNO:

A bizarra Iapetus é metade branca e metade negra. Além disso, o seu formato é estranho, como um limão – ninguém sabe explicar ao certo o porquê. Uma das possibilidades é que, quando era nova, Iapetus ainda estava “macia” e o movimento rápido fez com que ela ficasse distorcida.

3. AS BOLAS DE NEVE:

Tritão, Enceladus e Europa parecem apenas bolas de gelo, mas, na verdade, possuem algumas das áreas mais ativas do Sistema Solar – podendo, até mesmo, abrigar vida. As luas de Júpiter, assim como Io, também possuem grande atividade vulcânica. Apesar de serem cobertas de gelo, seu centro é feito de rocha derretida, como na Terra. Na foto, vemos Europa.

4. AS PANELAS VOADORAS:

Não, essas não são aquelas panelas voadoras que eram chamadas de “efeitos especiais” no cinema dos anos 50. São Pan e Atlas, luas de Saturno. Menores do que a média (Atlas possui 18 km de pólo a pólo e 40 km de largura), o seu formato também é inusitado.

5. O BUMERANGUE:

Nereida ganha sua posição nessa lista por possuir a órbita mais inusitada do Sistema Solar. A maioria das luas simplesmente fica circulando seu planeta, mas Nereida se afasta mais de 9 milhões de km de Netuno e depois volta a ficar a 1,4 milhões de km de distância.

6. A SEGUNDA TERRA:

Titã é estranha por ser justamente tão familiar. Ela é tão parecida com a Terra que mal podemos acreditar que ela seja apenas um satélite. Assim como nosso planeta ela tem lagos, rios, vales, planícies, desertos e todo o resto. Só que está coberta com uma grossa camada de nitrogênio.

7. A ORIGINAL:

Nossa companheira a Lua. Há 400 anos atrás, Galileu descobriu as luas de Júpiter. Até aquela época o único satélite conhecido era o nosso. Nossa lua é bizarra por que não há satélites no Sistema Solar “interno” – nos planetas mais próximos ao Sol. Vênus e Mercúrio não possuem luas, enquanto as luas de Marte são pequenas perto da nossa. Nossa Lua, pelo que se sabe, é, na verdade, um pedaço da Terra, que se desprendeu quando nosso planeta ainda era muito novo. 

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Imagem do Dia: Mais uma bela imagem do hemisfério sul de Mercúrio


Nessa imagem do limbo de Mercúrio é possível ver a Bacia Rembrandt na parte superior direita da imagem. Pelo fato da sonda MESSENGER executar ao redor de Mercúrio uma órbita extremamente elíptica, a sonda obtém belas imagens como essa do hemisfério sul de Mercúrio a cada órbita.

Uma visita fotográfica ao Kennedy Space Center, da NASA

12 visões do espaçoporto de onde partiram todas as espaçonaves tripuladas da NASA, incluindo os ônibus espaciais e os foguetes do programa Apollo

Rocket Garden
 


A história das viagens espaciais passa por muitos lugares na Terra, mas nenhum deles tem a importância do Kennedy Space Center (KSC), na Flórida. O KSC foi o ponto de partida de todas as missões espaciais tripuladas da NASA, incluindo as do programa Apollo, que levou astronautas à Lua, e todos os voos dos ônibus espaciais. O KSC tem algumas áreas abertas à visitação. Confira doze fotos feitas numa visita em janeiro deste ano. Ao lado, o Rocket Garden, onde estão alinhados vários foguetes. O maior deles, deitado à direita, é um Saturn IB similar ao que foI usado para levar astronautas à estação espacial SkyLab em 1973.



Saturn V


O Kennedy Space Center tem um grande pavilhão dedicado ao programa Apollo, que levou astronautas à Lua. Sua principal atração é o foguete Saturn V, usado nas viagens à Lua entre 1968 e 1972. O plano inicial é que haveria 20 missões Apollo, mas as três últimas foram canceladas. O foguete em exibição no KSC foi montado com módulos que foram fabricados mas não chegaram a ser lançados. O Saturn V é o maior e mais potente foguete já construído, com 110 metros de altura e 10 metros de diâmetro. Deitado, ele é mais longo que um campo de futebol oficial. Carregado, pesava 3 mil toneladas.


Força bruta


O Saturn V era movido a força bruta. Ele era dividido em três estágios. Cerca de dois minutos e meio após o lançamento, o combustível do primeiro estágio acabava e esse módulo era descartado. O segundo estágio passava, então, a impulsionar o foguete. O combustível no primeiro estágio era uma forma refinada de querosene, que regia com oxigênio líquido. Já os outros dois estágios queimavam hidrogênio e oxigênio líquidos. Dos cinco propulsores do primeiro estágio, vistos nesta foto, os quatro externos eram móveis, podendo ser direcionados para corrigir a trajetória do foguete.

Rumo à Lua



O terceiro estágio do Saturn V tinha seus motores acionados duas vezes. Na primeira, após o descarte do segundo estágio, ele acelerava a nave até a velocidade necessária para que entrasse em órbita baixa em torno da Terra. Mais tarde, o propulsor era ligado novamente para acelerar o foguete a mais de 40 mil quilômetros por hora e fazê-lo entrar numa órbita elíptica alongada em direção à Lua. A manobra tinha de ser sincronizada com o movimento da Lua em torno da Terra.

Torre de escape



As missões Apollo previam diversos procedimentos para resgate dos astronautas em caso de emergência. Um deles, projetado para uso durante a fase inicial da ascensão do foguete, empregava uma torre montada sobre a cápsula. Ela tinha propulsores capazes de arrancar do foguete a cápsula para que ela pudesse pousar usando os paraquedas. A torre, que nunca foi usada na prática, era descartada alguns minutos após o lançamento.

Módulo de comando



A cápsula onde viajavam os três astronautas nas missões Apollo era cônica, com uma escotilha no vértice por onde os astronautas podiam passar ao Módulo Lunar, usado nas alunissagens. Na base do cone ficava o escudo que protegia a cápsula do calor gerado pelo atrito com a atmosfera durante a volta à Terra. Seu interior era pressurizado para que os ocupantes pudessem respirar. Essa é a única parte do conjunto Saturn V/Apollo que retornava à Terra.

Sala de controle




Enquanto telões mostram como era o lançamento das missões Apollo aos visitantes do Kennedy Space Center, uma réplica da sala de controle pode ser vista abaixo deles. Cada posição era ocupada por um especialista, que monitorava algum aspecto do foguete e do sistema de controle no solo. Essa sala gerenciava o foguete apenas durante a decolagem. Depois, o controle passava para outro centro de comando, em Huston, no Texas.

Traje espacial




Há vários protótipos de trajes espaciais em exposição no Kennedy Space Center. Vários deles foram construídos em metal, mas materiais mais leves acabaram sendo empregados nas versões finais. Nas missões Apollo, essa armadura protegia os astronautas do perigoso ambiente lunar, mantinha a temperatura estável em torno deles e fornecia oxigênio para que pudessem respirar. A roupa era descartada na Lua antes da decolagem de volta à Terra.

A águia pousou



No jargão da NASA, o módulo lunar da Apollo 11 era chamado de águia. O apelido acabou se tornando público em 20 de julho de 1969, quando os astronautas Neil Armstrong e Edwin "Buzz" Aldrin Jr. caminharam sobre a Lua pela primeira vez. Este quadro no Kennedy Space Center mostra que a chegada à Lua foi a principal notícia nos jornais do mundo inteiro naquela semana.

Ônibus espacial



O Kennedy Space Center também tem uma área dedicada aos ônibus espaciais aberta aos visitantes. Nela, uma maquete animada mostra como era o processo de lançamento. Os ônibus espaciais transportaram astronautas, satélites e sondas interplanetárias durante 30 anos. No total, foram 135 voos entre 1981 e 2011. Tanto a nave em si como os dois foguetes auxiliares laterais eram reaproveitados depois de cada missão. Já o grande tanque de combustível alaranjado era descartado.

Rampa 39A



A plataforma de lançamento 39A é a mais famosa do Kennedy Space Center. Ela foi construída para o programa Apollo e, depois, reformada para a partida dos ônibus espaciais. Depois que essas naves foram aposentadas, no ano passado, a plataforma ficou ociosa. O mastro branco na parte superior sustenta um para-raios. Em volta da plataforma ficam tanques de combustível e de água, que era usada para supressão de ruído.

Rampa 39B



O complexo LC39, da NASA, de onde partiam os ônibus espaciais e os foguetes Apollo, possui uma segunda plataforma de lançamento, a 39B. Ela já teve configuração parecida com a da 39A e foi usada para lançamento do ônibus espacial até 2006. Depois disso, foi reformada para uso com outros tipos de foguete. Na reforma, a NASA removeu a torre de lançamento e acrescentou as três torres para-raios vistas nesta foto.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Eta Carinae: A Prévia de Uma Supernova


Na virada do século 19, o sistema estelar binário Eta Carinae era apagado e difícil de ser identificado no céu. Nas primeiras décadas do século, ele tornou-se cada vez mais brilhante, até que em Abril de 1843, o sistema se tornou a segunda estrela mais brilhante no céu noturno, sendo superada somente pela estrela Sirius que está quase mil vezes mais próxima da Terra. Nos anos que se seguiram o sistema foi se apagando novamente e no século 20 ele ficou totalmente invisível a olho nu.
A estrela continuou a variar em brilho desde então, e enquanto embora tenha se tornado visível novamente a olho nu, seu brilho nunca superou o pico de brilho atingido em 1843.
A maior das duas estrelas no sistema de Eta Carinae é uma imensa e instável estrela que está perto do fim da sua vida, e o evento que os astrônomos observaram no século 19 foi uma experiência de quase morte de uma estrela. Os cientistas chamam essas explosões de eventos falsos de supernovas, pois eles são parecidos com as explosões de supernovas mas param pouco antes de destruir completamente a estrela.
Embora os astrônomos do século 19 não tivessem telescópios poderosos o suficiente para ver a explosão de 1843 em detalhe, seu efeito pode ser estudado hoje. As imensas nuvens de matéria expelidas a um século e meio atrás, e conhecidas como Nebulosa do Homúnculo, tem sido um dos alvos favoritos do Hubble desde seu lançamento em 1990. A imagem acima, feita com o Canal de Alta Resolução da Câmera Avançada de Pesquisa é a imagem mais detalhada até hoje já feita desse objeto .
A Eta Carinae não é só interessante pelo que aconteceu em seu passado, mas também pelo seu futuro. Ela é uma das estrelas mais próxima da Terra que provavelmente irá explodir em uma supernova num futuro relativamente próximo, pensando em escala astronômica, um futuro relativamente próximo é algo em torno de um milhão de anos. 

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Uma Mensagem da Terra



O que os terrestres estão querendo dizer com isso? A mensagem acima foi transmitida da Terra em direção ao aglomerado globular de estrelas, M13 em 1974. Durante a inauguração do Observatório de Arecibo, ainda o maior rádio telescópio único da Terra, uma corrente formada de 1 e 0 representando a imagem acima foi enviada ao espaço. Essa tentativa de comunicação extraterrestre foi mais algo cerimonial, acidentalmente a humanidade regularmente envia sinais de rádio e TV para o espaço. Mesmo que fosse recebida por alguma forma de vida no aglomerado globular de estrelas, o M13 está tão longe que nós teríamos que esperar quase que 50.000 anos para ouvir uma resposta. A mensagem acima conta de forma resumida alguns fatos importantes da humanidade e do nosso conhecimento. Da esquerda para a direita estão os números de um a dez, a representação de átomos de hidrogênio e carbono, algumas moléculas interessantes, o DNA, um humano com a sua descrição, fatos básicos sobre o Sistema Solar e informações básicas sobre o telescópio que está enviando essa mensagem. Algumas pesquisas por vida extraterrestre estão em andamento atualmente, sendo que a mais importante é o chamado projeto SETI (Search for ExtraTerrestrial Inteligence). Como outros projetos, como a classificação de galáxias, a busca por exoplanetas, você, da sua casa e usando o seu computador pode auxiliar os cientistas do projeto SETI, visite o site a seguir para saber mais: http://setiathome.ssl.berkeley.edu/




Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120219.html

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Energia solar e fusão nuclear suprirão demanda

O ITER consiste em uma usina de fusão nuclear, que usa o hidrogênio operando a 100 milhões °C para produzir 500 MW de energia, através do processo de fusão nuclear. Dessa maneira, em condições laboratoriais, são reproduzidas as reações de fusão que acontecem no Sol e em outras estrelas, que aparecem como uma das tecnologias do futuro para gerar energia elétrica renovável, limpa e barata.


O diretor-geral adjunto do Reator Internacional Termonuclear Experimental (Iter, na sigla em inglês), Carlos Alejaldre, demonstrou confiança de que no futuro as necessidades energéticas de toda a humanidade poderão ser supridas unicamente pela energia solar e de fusão.

Em entrevista à Agência Efe, Alejaldre explicou que o estado do Iter, em construção em Cadarache, no sudeste da França, tenta reproduzir as reações de fusão que ocorrem no sol e outras estrelas para gerar energia.

"Desde julho de 2010 estamos construindo os prédios. É uma etapa importante e todos os membros reafirmaram seu compromisso com o orçamento", destacou.

No projeto de mais de 10 bilhões de euros, além da União Europeia - que assume 45% dos custos de construção - participam a China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Rússia e Estados Unidos.

O objetivo do Iter (em latim "caminho") é comprovar a viabilidade científica e tecnológica da fusão como fonte energética e extrair dez vezes mais energia do que a que for introduzida.

A energia de fusão, frente à dos atuais reatores nucleares, é segura, pois quase não produz resíduos radioativos e os especialistas defendem que embora tenham uma atividade de 100 anos, no pior cenário o impacto para a humanidade seria como fumar dois ou três maços de cigarros em um só dia na vida.

Desde o nascimento desse projeto, em 2006, o principal problema surgiu em consequência dos danos que o terremoto e o tsunami ocorridos em Fukushima provocaram em várias instalações japonesas.

"Trabalhamos com o Japão e os demais membros para analisar como poderíamos minimizar o efeito desse fenômeno, além de termos feito uma série de mudanças e alterado o calendário. Agora vimos que o impacto vai ser reduzido em um ano", indicou o cientista.

Se o projeto Iter for bem-sucedido, Alejaldre estima que por volta de 2050 possa ser introduzida energia elétrica de uma máquina baseada na fusão.

"A partir dos anos 40 ou 50 (deste século) me atreveria a prever o uso em massa dessa tecnologia", opinou.

Isso "representaria a produção de energia elétrica em massa, mas provavelmente teria de ser complementada com outras formas de energia mais flexíveis".

O diretor-geral adjunto disse ainda que se o projeto demonstrar que pode gerar eletricidade mais barata e se combinar com um vetor energético como o hidrogênio, "que poderia ser produzido de um modo mais simples", então estaremos diante de "uma sociedade diferente, na qual o petróleo praticamente não terá nenhum valor energético", ressaltou.

"Acredito que o mundo no futuro girará em torno de duas fontes, ambas solares: a fusão e a solar. Acho que com essa combinação poderemos suprir as necessidades de toda a humanidade em qualquer momento", indicou.


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,energia-solar-e-fusao-nuclear-suprirao-demanda-da-humanidade,833094,0.htm

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Imagem do Dia: Satélite Encélado iluminado por Saturno



Essa lua está sendo iluminada pela luz refletida de seu planeta. Especificamente, uma grande porção de Encélado, mostrado acima, está sendo iluminado primariamente pela luz do Sol refletida por Saturno. O resultado é que a lua que normalmente tem uma tonalidade branca como a neve aparece na cor dourada do topo das nuvens de Saturno. Como grande parte da iluminação vem da esquerda da imagem, um labirinto de cadeias gera notáveis sombra se formam na parte direita da imagem, enquanto que o cânion com um quilômetro de profundidade, o Labtayt Sulci é visível abaixo. A parte fina brilhante e crescente de Encélado, na parte mais a direita da imagem é a única parte de Encélado diretamente iluminada pelo Sol. A imagem acima foi feita em 2011, enquanto a sonda Cassini realizava sua passagem sobre a lua. Uma olhada com mais cuidado na imagem acima revela na parte inferior de Encélado as plumas de cristais de gelo que acredita-se tenham suas origens no mar localizado abaixo de sua superfície.


Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120208.html

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Paraquedista prepara salto da 'beira do espaço'

Felix pretende saltar de um balão por 36,5 km; ninguém conseguiu completar essa tarefa até hoje


Um aventureiro austríaco anunciou que pretende bater o recorde de skydiving, modalidade de esporte em que uma pessoa salta de grandes altitudes e faz manobras no ar, antes de abrir um pára-quedas.
Felix Baumgartner pretende saltar de um balão a 36,5 quilômetros de altitude. O salto não tem data marcada, mas será feito ainda neste ano.

Qualquer falha na sua roupa, que mantém uma pressão especial, pode fazer com que seu sangue se vaporize, provocando risco de morte.
Ele cairá tão rapidamente que se tornará a primeira pessoa a viajar mais rápido do que a velocidade do som sem a ajuda de uma máquina.
Outras pessoas já tentaram esse tipo de salto no passado, mas ninguém conseguiu completar até hoje.
Baumgartner divulgou recentemente um vídeo no qual afirma que o último teste antes do salto foi bem-sucedido.


Roupa especial

A peça mais importante do salto é a roupa que cobre toda a superfície do seu corpo. Isso é fundamental para manter seu corpo na pressão atmosférica correta e fornecer oxigênio.
A roupa tem características semelhantes à dos astronautas da Nasa, mas ela precisa ser ainda mais resistente e flexível.
Para testar a roupa, Baumgartner vestiu a peça dentro de uma cápsula que simulava as condições de pressão que ele enfrentará no salto.
Ele também terá de enfrentar temperaturas que podem chegar a -70º C e a força de um estrondo sônico.
O capitão David Gradwell, que é diretor de medicina aeroespacial da Aeronáutica britânica (RAF), comentou o desafio de Baumgartner a pedido da BBC.
"Ele cairá muito rapidamente, por isso ele terá que garantir que conseguirá ficar estável, para não rodopiar sem controle", disse Gradwell.
"Ele precisa conseguir enxergar pelo visor do seu capacete para perceber o que se passa ao seu redor, e para conseguir manusear o pára-quedas da forma correta."
Se a tentativa for bem-sucedida, Baumgartner conseguirá bater um recorde estabelecido em 1960 pelo aventureiro Joe Kittinger, que pulou de um balão a 31 quilômetros de altura. Kittinger faz parte hoje da equipe de Baumgartner, e acredita que todo o esforço do austríaco dará certo.