quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

China começa a usar novo satélite de posicionamento global

A China deu mais um passo nesta terça-feira, 27, para encerrar sua dependência de satélites norte-americanos para serviços de navegação e posicionamento, ao iniciar um teste operacional do sistema Beidou, desenvolvido no país.



Os chineses deram início a um projeto para eliminar sua dependência do Sistema de Posicionamento Global (GPS) norte-americano em 2000, quando colocaram dois satélites experimentais de posicionamento em órbita.
Ran Chengqi, porta-voz do novo sistema, disse a jornalistas que o Beidou - ou "Ursa Maior"- cobrirá a maior parte da região Ásia-Pacífico no ano que vem e, a partir de 2020, terá alcance mundial.
A China já lançou dez satélites para formar a rede Beidou, e planeja lançar outros seis no ano que vem, segundo ele.
A imprensa estatal chinesa informou que o sistema futuramente envolverá 35 satélites, que serão utilizados por diversos setores, entre eles, pesca, meteorologia e telecomunicações.
A China tem planos espaciais ambiciosos, que incluem uma estação espacial e uma viagem tripulada à Lua.
Embora os chineses tenham prometido não militarizar o espaço, especialistas dizem que as forças armadas do país estão ampliando o uso militar do espaço com os novos satélites.
A destruição de um antigo satélite por um míssil, em um teste bem sucedido realizado no começo de 2007, representou o desenvolvimento de novas capacidades para as forças armadas chinesas e, no ano passado, a China testou com sucesso uma nova tecnologia que permite destruir mísseis em voo.



Fonte: http://finance.yahoo.com/news/china-begins-using-global-positioning-093548384.html

Turistas viram 'caçadores' de aurora boreal em países no Ártico


Enquanto que nos Estados Unidos os chamados "caçadores de tempestades" tentam perseguir tornados e furacões, na região do Polo Norte existem grupos que "caçam" auroras boreais, ou luzes do Norte.
Estes grupos percorrem regiões da Finlândia e da Noruega atrás das melhores chances de registros do fenômeno de luzes. Muitos contam com a ajuda de empresas de turismo especializadas em aurora boreal.
Este foi o caso de Andy Keen, que há cinco anos deixou o emprego na Grã-Bretanha, onde dirigia uma instituição de caridade, e se mudou para Ivalo, um vilarejo remoto no norte da Lapônia, Finlândia, a 68 graus de latitude, dois graus acima da linha do Círculo Ártico.
"Vi um documentário na televisão a respeito das luzes do Norte. Então fui até lá para ver. Agora, estou viciado", disse.

Keen fundou a Aurorahunters ("Caçadores de Aurora", em tradução livre), que leva sete turistas por semana para viagens em partes mais remotas da região, em busca de auroras boreais.
"A razão de eu ter escolhido este lugar é que a população é muito baixa, há pouca luz ou poluição sonora e é um território perfeito para a aurora", disse.

'Dama astuta'
O grande problema da "caça" à aurora é a dificuldade em prever onde ela vai aparecer.
Em seu site, a agência oficial de turismo da Noruega chega a comparar a aurora boreal a uma "dama astuta". "Você nunca sabe quando ela vai aparecer. Esta diva vai te deixar esperando", diz o site.
Por isso, empresas como a de Keen estudam informações meteorológicas para tentar encontrar o melhor lugar para ver as luzes.
"Estamos checando relatórios sobre as nuvens. Observamos o movimento, a densidade das nuvens. Estamos apontando para um lugar onde sentimos que, em um momento específico, vai haver um buraco nas nuvens", afirma Keen.
As excursões para os locais escolhidos são realizadas em micro-ônibus ou trenós puxados por cães, especialmente para chegar em áreas de difícil acesso.

Vento solar
"O processo que causa a aurora é parecido com a física das luzes de neon", afirma Joseph M. Kunches, cientista espacial no Centro Espacial de Previsão do Tempo dos Estados Unidos, parte da Associação Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês).
"Um elétron interage com átomos neutros e emite luzes de várias cores. O que acontece quando a aurora brilha é que as partículas vindas do Sol - a maioria delas são elétrons - são trazidas pelos ventos solares na direção da Terra e guiadas pelos polos magnéticos do planeta."
"Quando as partículas interagem com a atmosfera da Terra, elas estimulam moléculas que já estão aqui, e estas emitem luzes", acrescentou.
Kunches afirma que a cor das luzes depende dos gases na atmosfera terrestre (oxigênio, nitrogênio ou outros). "E, quando os ventos solares são mais fortes (...), as auroras serão mais brilhantes".

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Imagem do Dia: Cometa é fotografado em Paranal Observatory no Chile


O cometa Lovejoy que sobreviveu a um encontro imediato com o Sol no início do mês de Dezembro de 2011, já marcou seu lugar na história, pois após essa terrível aproximação com o Sol, o Lovejoy se tornou uma das maravilhas celestes dos céus do hemisfério sul da Terra. A imagem acima mostra o Lovejoy pouco antes do nascer do Sol como visto desde o Observatório do Paranal no Chile, a cauda do cometa pode ser vista claramente se esticando acima do horizonte leste. Se expandindo por mais de 20 graus as duas caudas do Lovejoy se projetam ao longo do plano da faixa da Via Láctea. O cometa  proporcionou realmente um belo espetáculo, aparecendo juntamente com as estrelas do hemisfério sul da Terra e com nebulosas, incluindo a Grande e a Pequena Nuvem de Magalhães que podem ser vistas na imagem acima.






Fonte:  http://apod.nasa.gov/apod/ap111228.html

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Traços alienígenas na Lua?

Será que a Lua já foi palco de explorações alienígenas? Para pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona, a resposta é sim. E mais do que isso: tal especulação rendeu um artigo científico sobre a importância da busca por supostos artefatos alienígenas na superfície lunar.
De acordo com Paul Davies, físico teórico e cosmólogo, e Robert Wagner, estudioso da Escola da Exploração da Terra e do Espaço, é hora de ampliar a procura por inteligência extraterrestre. Ao invés de olhar apenas para as mensagens de rádio, a ciência deve procurar por vestígios de explorações alienígenas em corpos celestes do nosso sistema solar – a começar pelo nosso satélite natural.
No estudo, é dito que as civilizações alienígenas podem ter enviado sondas para a nossa região da galáxia e que essas missões teriam ocorrido há muito tempo. Para os pesquisadores, o ambiente lunar poderia ter preservado os artefatos durante milhões de anos, já que não há muita atividade por lá. Eles até indicam o uso do banco de dados do Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, para encontrar fotografias sobre os traços alienígenas.
Segundo Davis e Wagner, há uma grande probabilidade dos aliens terem deixado um recado, do tipo ‘Estivemos aqui!’, em uma cratera ou uma das cavernas de lava que existem na superfície lunar.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Curiosity em imagens antes da viagem para Marte



O veículo robô da NASA Curiosity é bem equipado para realizar sua viagem na Cratera Gale em Marte. Esse impressionante veículo tem seis rodas e a habilidade de olhar o que está em volta em 360˚, bem como a agilidade de escalar colinas bem íngremes. Durante a missão principal do veículo em Marte de quase dois anos, ele investigará  se a Cratera Gale já ofereceu condições favoráveis em algum momento da vida de Marte para o desenvolvimento de vida microbiana, incluindo a existência dos ingredientes para a vida. A imagem acima mostra o veículo de perfil.


Na imagem acima pode-se ver em 3D, tanto o veículo Curiosity como o foguete que será utilizado para auxiliar na descida do veículo em Marte. Será a primeira vez que se utilizará esse tipo de equipamento para a descida de um equipamento em Marte. Essa foto foi feita na Instalação de Montagens de Sonda  da NASA em Pasadena na Califórnia. 


Fonte: http://photojournal.jpl.nasa.gov/

Nasa diz ter prova definitiva de que houve água em Marte



Um jipe da Nasa encontrou a prova mais convincente até agora de que Marte teve água no passado - um veio de gesso, mineral depositado pela água, projetando-se a partir de uma rocha antiga. 

O jipe Opportunity e seu "gêmeo" Spirit chegaram em 2004 a lados opostos do planeta. Com o auxílio de sondas orbitais, eles ofereceram ao longo dos anos várias pistas convincentes de que o planeta nem sempre foi tão frio e seco quanto hoje. 

A maior dessas provas, apresentada nesta semana na conferência da União Geofísica Americana, em San Francisco, é um fino veio de gesso numa rocha da beirada da cratera Endeavour, que tem 154 quilômetros de diâmetro. 

O gesso geralmente se forma pelo fluxo de água dentro de rochas. 

"É a observação mais 'à prova de balas' que acho que já fizemos em toda essa missão", disse à Reuters Steve Squyres, pesquisador-chefe dos jipes Spirit e Opportunity. 

O Spirit não está mais operacional, mas o Opportunity continua enviando dados de Marte. 

Materiais depositados pela água já haviam sido encontrados a céu aberto, o que dificulta sua interpretação, já que eles podem ser deslocados pelo vento. Já o veio de gesso oferece uma análise mais inequívoca, por estar gravado na rocha. 

Segundo Squyres, as características químicas e geológicas do veio "simplesmente gritam (que havia) água." 
Atualmente, a Nasa está enviando outra sonda para Marte, a Curiosity, para investigar a existência atual ou passada de água na cratera Gale, em outro ponto do planeta. 


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,nasa-diz-ter-prova-definitiva-de-que-houve-agua-em-marte,808744,0.htm

As gravações da Apollo 11


Quais foram os papos de Neil Armstrong e Buzz Aldrin durante a missão Apollo 11?
Debateram a cor da lua. Depois, comentaram a beleza da Terra vista lá de cima. Ligaram o motor da Columbia para chegar mais perto da lua.
Ao se aproximar do satélite, Neil Armstrong e Buzz Aldrin preparam o pouso do módulo Eagle na superfície lunar. Tornaram-se os primeiros homens a pisar na lua — e o áudio desse momento histórico está em domínio público.
A Nasa tem um extenso arquivo livre. A Agência Espacial Norte-Americana tem o cuidado de registrar imagens, vídeos, áudios e documentos e mantê-los livres para o publico.
então se você é fluente em inglês vale apena conferir. As gravações feitas durante a missão Apollo 11, estão aqui. Podem ser baixadas e utilizadas livremente.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Sonda Voyager 1 atinge limite do Sistema Solar e pode sair da heliosfera



A sonda espacial Voyager 1, construção humana que se encontra mais afastada da Terra neste momento, entrou na fronteira de nosso Sistema Solar e pode chegar ao desconhecido espaço interestelar em questão de meses, informou na noite desta última segunda-feira, 5, a agência espacial americana Nasa.

Os cientistas esperam conhecer novos dados emitidos da Voyager 1 para confirmar o momento no qual a sonda, lançada em 1977, sairá da heliosfera, região aonde chegam as partículas energéticas emitidas pelo Sol e que protege os planetas das radiações do espaço exterior.

A Voyager já percorreu quase 18 bilhões de quilômetros e, segundo o comunicado da Nasa, poderia superar a barreira da heliosfera e a influência de seu campo magnético em "alguns poucos meses ou anos".

"Descobrimos que o vento solar é lento nesta região e sopra de forma errática. Pela primeira vez, até se movimenta para trás. Estamos viajando por um território completamente novo", disse Rob Decker, um dos responsáveis dos instrumentos de medição da sonda.

"Não deveríamos esperar muito para investigar como de verdade é o espaço entre as estrelas", indicou Ed Stone, cientista do projeto Voyager no Instituto Tecnológico de Pasadena (estado da Califórnia, EUA).

Os dados que indicam sua situação provêm dos sensores da sonda, que detectaram um aumento da intensidade do campo magnético, já que se encontra à beira da heliosfera, onde as radiações do espaço interestelar comprimem os limites da zona de influência do sol.

A Voyager 1, que também transporta uma mensagem sobre o homem e sua situação no universo, mede as radiações para determinar sua passagem pelas fronteiras do Sistema Solar.

Desde meados de 2010, a sonda detectou uma redução das partículas energéticas emitidas do Sol, que agora são duas vezes menos abundantes que nos cinco anos anteriores, enquanto detectou um fluxo 100 vezes maior de elétrons do espaço interestelar.



Fonte: http://voyager.jpl.nasa.gov/

domingo, 4 de dezembro de 2011

Imagem do Dia: As Luzes do Céu e da Terra



Uma única imagem de longa exposição capturou esses rastros de estrelas sobre um impressionante mar de nuvens coloridas. Como observado da Montanha, os picos ao redor e as luzes iluminando as nuvens por baixo estão ao norte de Zagreb na Croácia. Perto do centro da imagem também está o colorido arco formado pelos rastros das estrelas, o polo celeste norte está fora da imagem na direção superior direita. Apesar de estarmos vivendo a era das câmeras digitais, essa cena que parece ter sido tirada de um sonho foi registrada usando um filme colorido em uma câmera de nível intermediário. 


Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap111203.html

Fotos indicam que pode haver grande quantidade de água em Marte

Fotos sugerem existência de geleiras; reservas poderiam abastecer futuras missões tripuladas ao planeta






A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) informou nesta sexta-feira, 2, que imagens feitas nesta semana por sua sonda Mars da cordilheira Phlegra Montes apontam para a existência de grandes quantidades de água sob a superfície de Marte, que poderiam abastecer as futuras missões tripuladas a esse planeta.


De acordo com a ESA, as imagens permitem observar de perto a cadeia montanhosa e constatar que praticamente todas as suas montanhas estão rodeadas por "leques de detritos em formas de lobo", que morfologicamente são muito similares aos acúmulos de detritos que cobrem as geleiras na Terra.

"Este fato sugere que talvez existam geleiras enterradas sob a superfície de Marte nesta região", apontou a agência em seu site.

A ESA insistiu que as observações por radar provam que a presença de tais leques de detritos - estruturas arredondadas que aparecem com frequência em torno de planaltos e montanhas da região - está quase sempre relacionada com a existência de água em estado sólido sob a superfície, "às vezes a apenas 20 metros de profundidade".
Segundo a organização, "as crateras de impacto nos arredores de Phlegra apresentam marcas que indicam uma recente atividade glacial na região". As teorias apontam que as cristas desse sistema montanhoso se formaram quando as crateras mais antigas se encheram de neve e, com o passar do tempo, foram se solidificando.

Além disso, a ESA explicou que estas geleiras se originaram em épocas distintas ao longo das últimas centenas de milhões de anos, quando o eixo polar de Marte era muito diferente do atual e, consequentemente, também o eram as condições meteorológicas na região.

"Todos estes indícios sugerem que poderia haver grandes quantidades de água oculta sob a superfície de Marte na região de Phlegra" e, "se assim for, essas grandes reservas poderiam abastecer os futuros astronautas que explorem o planeta vermelho", concluiu.



Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,fotos-indicam-que-pode-haver-grande-quantidade-de-agua-em-marte,805941,0.htm