terça-feira, 15 de março de 2011

NASA estuda a utilização de lasers para diminuir lixo espacial

                   Raio de 5 KW seria suficiente para eliminar 10 peças de lixo por dia.



Um dos maiores problemas resultantes da ambição humana na conquista do espaço é o lixo espacial resultante de satélites e equipamentos obsoletos. Há algum tempo, a NASA vem pesquisando maneiras de diminuir e, se possível, acabar de maneira definitiva com todos esses detritos que orbitam o planeta. Recentemente, alguns pesquisadores do Ames Research Center vieram com a ideia de utilizar lasers para resolver o problema.


E como isso funcionaria?



A ideia principal é utilizar um raio de 5 KW para diminuir a velocidade das peças o suficiente para que elas pudessem fazer a reentrada na atmosfera terrestre, ocasionando na queima do lixo galáctico. Uma maneira relativamente simples de utilizar toda a potência da Terra para diminuir um problema causado pelo próprio homem.


Quais os riscos do lixo espacial?

Atualmente estima-se que 200 mil peças consideradas inúteis orbitam a Terra, e esse número tende a crescer cada vez mais, já que novas missões espaciais e satélites são lançados diversas vezes ao ano.
Módulo PAM-D de um foguete classe Delta II,
 encontrado na Arábia Saudita.

Existe tanto lixo espacial circulando em volta da Terra que qualquer colisão poderia causar uma espécie de efeito dominó capaz de destruir satélites vitais para o mundo, revelou um relatório do Pentágono, divulgado  pelo jornal inglês DailyMail.
Uma colisão entre um satélite e um pedaço de lixo espacial poderia espalhar milhares de detritos, destruindo outros satélites.
Segundo o relatório, sinais de TV, previsões meteorológicas, GPS (navegação por posicionamento global) e ligações telefônicas são alguns dos serviços que podem ser comprometidos.
A reação em cadeia descontrolada poderia tornar algumas órbitas inúteis para satélites militares e comerciais, de acordo com o Estudo da Situação Espacial enviado ao congresso americano em março.
O relatório, que não foi divulgado publicamente, diz que o espaço “está cada vez mais congestionado”.
Desde o primeiro objeto, o Sputnik Um, lançado ao espaço há 53 anos, a humanidade criou um enxame de ”dezenas de milhões de detritos”, acrescenta o relatório. O lixo que gira em torno da Terra vem de velhos foguetes, satélites abandonados e estilhaços de mísseis.
Segundo o cientista espacial indiano Bharat Gopalaswamy, o lixo espacial está no limite.
- Nenhum satélite pode ser protegido contra esse tipo de força destrutiva.
O alerta acontece depois da primeira grande colisão, no ano passado, entre um satélite de comunicação americano e uma sonda russa desativada sobre a Sibéria.
A colisão, a uma velocidade 24.140 km/h gerou 1.500 peças de lixo espacial, fazendo com que a ISS (Estação Espacial Internacional) tivesse de manobrar para evitá-las. O teste de um míssil chinês, em 2007, deixou 150 mil pedaços de lixo na atmosfera.

Fonte: baixaki.com.br / caxiasdigital.com.br

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