Divulgação/ESA |
Três dos voluntários da viagem, o russo Aleksandr Smoléyevski, o ítalo-colombiano Diego Urbina e o chinês Wang Yue, permaneceram vários dias na área que simula a superfície marciana, onde efetuaram três caminhadas. Depois, entraram a bordo do "módulo" rumo à "nave" interplanetária, à qual se acoplará próxima quinta-feira (24).
No entanto, deverão passar uma quarentena de três dias antes de poder abrir a escotilha e sair para o interior do laboratório que simula a nave. Ali serão recebidos pelos outros três participantes do experimento Mars-500, os russos Alexey Sitev e Sujrob Kamólov e o francês Romain Charles, que permaneceram na "órbita marciana" desde o dia 1º de fevereiro.
O experimento, que começou no dia 3 de junho de 2010, serve para estudar a compatibilidade psicológica e a tolerância dos membros de uma tripulação durante um voo no espaço. Seus participantes compartilharão durante um total de um ano e cinco meses os 550 m3 que somam os quatro módulos cilíndricos que formam o simulador, situado em um galpão do IPBM.
Eles permanecerão isolados do mundo exatamente durante o tempo que leva o voo de ida e volta a Marte, 490 dias, além de outros 30 dias de estadia simulada no planeta vermelho.
O retorno dos cosmonautas à Terra está previsto para o dia 5 de novembro deste ano. A Agência Espacial Europeia (ESA) e a russa Roscosmos lançaram em 2004 o projeto, que mais tarde teve a adesão da China. O projeto tem colaboração dos Estados Unidos e da Espanha.
Em novembro de 2007 foi realizado o primeiro experimento preparatório no qual seis voluntários russos permaneceram isolados por duas semanas. Em julho de 2010 aconteceu uma simulação de voo a Marte que durou 105 dias.
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